A transferência, o analista e a angústia

Autores

  • Rafael de Castro Dorado Universidade de Ribeirão Preto
  • Alessandra Fernandes Carreira Universidade de Ribeirão Preto; curso de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v19i1p111-127

Palavras-chave:

transferência, analista, angústia.

Resumo

Este trabalho aborda a emergência de angústia no analista em um caso de psicanálise com crianças. Lacan (2005) aponta que não é raro o analista ser tomado pela angústia quando em contato com seu paciente. A questão evocada é: o que acontece? Não se pretende responder ou fechar a questão, contudo, com base em um caso clínico, pretende-se ler nas entrelinhas o que está em jogo na análise e, por conseguinte, refletir sobre a emergência da transferência como correlata ao surgimento da angústia. No caso clínico apresentado, a analista que recebe o paciente lança mão da interpretação para manejar uma transferência negativa. A transferência é o campo em que o analista atua, e é nesse campo que o analista, saindo de sua função, converte-se em um sujeito afetado pela angústia. Nesse momento de emergência da angústia, mostra-se como a analista utiliza táticas para retornar à função de causa, fazendo semblante de objeto.

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Publicado

2014-04-01

Como Citar

A transferência, o analista e a angústia. (2014). Estilos Da Clinica, 19(1), 111-127. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v19i1p111-127