Mercado-ciência e infância

a psicanálise no debate sobre medicalização e ato educativo

Autores

  • Mariana Inés Garbarino Universidade Federal de São Paulo, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Educação

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p135-150

Palavras-chave:

Medicalização, Infância, Educação, Psicanálise

Resumo

A medicalização da infância é um tema de crescente interesse no debate acadêmico internacional e a presença da psicanálise na problematização desse fenômeno é indiscutível. O presente artigo visa mapear suas contribuições e refletir acerca de que modo o discurso da medicalização é apropriado pelos educadores produzindo mudanças nos ideais de infância. Apresenta-se uma análise das posições e referências conceituais que a produção psicanalítica mobiliza para abordar e discutir a racionalidade medicalizante e suas ressonâncias na forma em que o educador pensa a criança. Pretende-se contribuir com o aprofundamento da discussão acerca das condições do ato educativo, tais como a transmissão geracional e o sujeito do desejo, que resultam tensionadas à luz da lógica de marcas sociais contemporâneas como a imediatez, as fantasias de completude e a anulação do enigma. Trata-se de um trabalho de cunho teórico sustentado na sistematização de produções psicanalíticas, especialmente brasileiras e francesas, que abordam os impasses da educação relacionados aos ideais de infância promovidos pela sua interpretação biologizante.

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Biografia do Autor

  • Mariana Inés Garbarino, Universidade Federal de São Paulo, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Educação

    Professora substituta, Departamento de Educação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, SP, Brasil.

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Publicado

2020-04-30

Como Citar

Mercado-ciência e infância: a psicanálise no debate sobre medicalização e ato educativo. (2020). Estilos Da Clinica, 25(1), 135-150. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p135-150