Quando a escola pode suportar o insuportável

Autores

  • Daniela Teperman Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v15i1p60-73

Palavras-chave:

psicanálise com crianças, transitivismo, inclusão

Resumo

Dado que o caso clínico em psicanálise se constitui pelo que cai como particularidade de uma análise, este artigo trata do percurso de uma menina de 6 anos que, ao apresentar-se por uma recusa ativa, impediu que a avaliadora realizasse seu trabalho e, a partir disso, pôde ser escutada em outro registro. Discute-se o modo como o insuportável pelo qual Ana se apresentava pôde ser endereçado à analista e como o transitivismo constituiu-se em um dispositivo central neste tratamento. Aborda-se, ainda, como durante as entrevistas os pais puderam ceder no gozo das cenas atualizadas pela filha e como a posição sustentada pela escola foi fundamental ao suportar um lugar para Ana.

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Publicado

2010-06-01

Edição

Seção

Dossiê: Experiências Inclusivas

Como Citar

Quando a escola pode suportar o insuportável. (2010). Estilos Da Clinica, 15(1), 60-73. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v15i1p60-73