Estado, habitação e autogestão
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.153494Palavras-chave:
Urbanização., Movimentos sociais., Autogestão, Habitação, Políticas públicas.Resumo
Os objetivos desse trabalho são: 1) abordar as relações entre as transformações do capitalismo contemporâneo e a produção do espaço urbano; 2) refletir sobre o papel do Estado na produção de habitação de interesse social no Brasil; 3) problematizar as experiências de alguns movimentos sociais latino-americanos que propõem a autogestão das moradias. A investigação foi organizada em duas etapas: 1) revisão bibliográfica: urbanização e habitação; 2) pesquisa sobre movimentos sociais que defendem o direito à cidade e moradia. Os movimentos de moradia exercem um papel pedagógico para o conjunto da sociedade ao evidenciarem a necessidade de experimentação prática de outra forma de reprodução da vida social. Contudo, os programas de habitação autogestionários ainda são uma política pública residual e de pouca visibilidade.
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