O Dragão quer Graviola? Um estudo sobre inclusão e segregação cultural na cidade de Fortaleza

Autores

  • Fernando Moreira Falcão Neto Faculdade 7 de Setembro
  • Paulo Germano de Albuquerque Faculdade 7 de Setembro

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77160

Palavras-chave:

Comunidade da Graviola, Centro Cultural Dragão do Mar, segregação cultural, formação de platéia

Resumo

O presente artigo se propõe a estabelecer uma discussão sobre projetos de inclusão cultural que acabam por não desenvolver seu verdadeiro papel: promover a democratização cultural. Dessa forma, tais projetos são voltados, na verdade, para um público que já possui certo acúmulo de capital cultural ou que pretende aparentar ser possuidor desse capital, razões que farão tais públicos buscarem essa “inclusão”. Essa segregação da cultura frisa o caráter espúrio das políticas culturais nacionais. Através dos conceitos de cultura espúria e cultura autêntica defendidos por Ribeiro (1978) pretendemos expor o processo de deculturação que deu origem ao nosso cenário atual. Para isso analisamos a relação entre um bairro carente de Fortaleza, Ceará, a Comunidade da Graviola, e o Centro Cultural Dragão do Mar; expondo a frágil política de formação de platéia e a falta de estímulo à criatividade popular, fator fundamental para uma mudança cultural.


 

 

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Biografia do Autor

  • Fernando Moreira Falcão Neto, Faculdade 7 de Setembro
    Aluno do 5º semestre de Jornalismo pela Faculdade 7 de Setembro
  • Paulo Germano de Albuquerque, Faculdade 7 de Setembro
    Professor do Curso de Comunicação Social da Faculdade 7 de Setembro e Coordenador da NUPECOM (Núcleo de Pesquisa em Comunicação)

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Publicado

2010-11-25

Como Citar

Falcão Neto, F. M., & Albuquerque, P. G. de. (2010). O Dragão quer Graviola? Um estudo sobre inclusão e segregação cultural na cidade de Fortaleza. Revista Extraprensa, 3(3), 183-193. https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77160