A música sertaneja nos anos 70: tensões entre antigo e moderno

Autores

  • Guilherme Castro Ortega Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77191

Palavras-chave:

Música sertaneja, Canclini, Adorno

Resumo

Nos anos 70, juntamente ao processo de modernização nacional, industrialização, crescimento das grandes cidades e migração do campo em direção a cidade, é que se efetua a transformação da música caipira em música sertaneja. Esta música, tal qual conhecemos atualmente, tem seu nascimento engendrado no processo de consolidação da indústria cultural no Brasil. Indústria cultural que, segundo Adorno, tem por característica central a padronização na produção e a comercialização como mercadoria dos bens culturais. Ainda que sob a aba da indústria cultural, a música sertaneja se reapropriou de elementos da música caipira. Este processo de reapropriação seguiria o curso daquilo que Canclini chamou de “modernidade híbrida” latino americana, fundindo o tradicional e o moderno. Na transformação da música caipira em música sertaneja, portanto, uma dupla exerceu papel de suma importância: Milionário e José Rico. Eles redefiniram os rumos da música sertaneja introduzindo instrumentos como a guitarra elétrica.

 

 

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Biografia do Autor

  • Guilherme Castro Ortega, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
    Mestre em Ciências Socias pela UNESP, Marília

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Publicado

2010-11-26

Como Citar

Ortega, G. C. (2010). A música sertaneja nos anos 70: tensões entre antigo e moderno. Revista Extraprensa, 3(3), 547-557. https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77191