Ecos burilados: arte que transforma cabaças em livros circulares

Autores

  • Moira Anne Bush Bastos Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77228

Palavras-chave:

Pavilhão da Criatividade, mate burilado, livros circulares, Patrimônio Cultural Peruano, cabaça

Resumo

O Pavilhão da Criatividade, no Memorial da América Latina em São Paulo, abriga obras de culturas tradicionais latino-americanas. Há uma coleção de doze peças denominadas “mates burilados”. Mate significa recipiente na voz quíchua. A cabaça, fruto continente, parece ter sido recipiente de diversas culturas desde os tempos primordiais. Sua casca suave e amadeirada é um suporte artístico milenar. O encontro cultural proporcionou o aprimoramento estético artístico, de uma comunidade que vive na Serra Central do Peru, e estimulou a valorização da identidade local. Esse ofício familiar é patrimônio cultural peruano. Técnicas milenares e incisões realizadas com um objeto pontiagudo – buril; transformam cabaças em livros circulares, que narram os meios de vida, crenças, lutas e mudanças sociais daquela nação. Mates burilados são ecos burilados a espera de reconhecimento.

 

 

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Biografia do Autor

  • Moira Anne Bush Bastos, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
    Graduada em Comunicação Social. Bacharel em Relações Pública, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

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Publicado

2010-12-03

Como Citar

Bastos, M. A. B. (2010). Ecos burilados: arte que transforma cabaças em livros circulares. Revista Extraprensa, 3(3), 987-999. https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77228