O conceito de interesse

Autores

  • Maria Lúcia Cacciola Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i5p05-15

Palavras-chave:

Interesse, Estética, Conceito, Idéia

Resumo

Este texto procura precisar o conceito de interesse na estética de Schopenhauer para determinar o papel que ele ali desempenha. A negação do interesse, vista como central na estética deste autor, leva a uma leitura que a contrapõe à estética de Kant, em que o desinteresse estaria relacionado não com a negatividade do sensível, mas com uma mera indiferença em relação à existência do objeto, para constituir um campo próprio da arte, no qual vige o puro prazer estético. Procura-se mostrar que o desinteresse na filosofia da arte de Schopenhauer, muito mais que uma postura niilista, revela um outro tipo de “conhecimento”, diverso do racional, permitindo, tal como em Kant, definir a especificidade da arte e do sentimento estético.

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Biografia do Autor

  • Maria Lúcia Cacciola, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
    Professora Doutora do Departamento de Filosofia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo

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Publicado

1999-11-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O conceito de interesse. (1999). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 5, 05-15. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i5p05-15