Participação e liberdade política em Hannah Arendt

Autores

  • Yara Adario Frateschi Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i10p83-100

Palavras-chave:

Hannah Arendt, Participação política, Liberdade, Instituições

Resumo

Pretende-se, neste artigo, mostrar de que modo Arendt, mantendo-se fiel à sua posição marxista e à crítica contundente da democracia forma, combina elementos liberais e democráticos para defender um modelo de Estado constitucional, onde os direitos individuais sejam garantidos ao mesmo tempo em que sejam mantidos espaços de liberdade que permitam aos cidadãos tornarem-se, de algum modo, participantes da gestão governamental e das questões públicas em geral. Para tanto, me concentrarei, não nos textos em que Arendt se volta para o totalitarismo ou para a ditadura, mas naqueles (principalmente Da Revolução e Desobediência Civil) em que se dedica a refletir sobre os modos de gerar e ampliar espaços de liberdade em um contexto político em que as condições para tanto estão, em certa medida, já estabelecidas, como é o caso da república americana.

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Biografia do Autor

  • Yara Adario Frateschi, Universidade Estadual de Campinas
    Professora doutora do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas

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Publicado

2007-12-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Participação e liberdade política em Hannah Arendt. (2007). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 10, 83-100. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i10p83-100