Amor mundi e espírito revolucionário: Hannah Arendt entre política e ética

Autores

  • Igor Vinícius Basílio Nunes Universidade de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v21i3p67-78

Palavras-chave:

amor, política, mundo, ética, revolução.

Resumo

Este artigo delineia alguns contornos interpretativos da expressão “amor mundi” nas formulações teóricas de Hannah Arendt e, principalmente, em contato direto com a obra Sobre a Revolução. O texto acompanha, portanto, as definições possíveis desses três termos – “amor”, “mundo” e “revolução” – na tentativa não só de evidenciar significados ao conhecido emblema político arendtiano, mas também de defender certa conciliação entre a “responsabilidade pelo mundo político” legado aos homens e o “cuidado com o eu moral”. Em poucos termos, a proposta é sugerir uma via de interpretação não apenas política da expressão amor mundi, mas, também, ética e de espírito revolucionário.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Arendt, H. (1966). “Basic Moral Propositions”. In: Lectures, 1966. Chicago: University of Chicago, Hannah Arendt’s Papers, The Manuscript Division, Library of Congress, container 46.

___________. (1978). The Jew as Pariah: jewish identity and politics in the modern age. Ron H. Feldman (ed.). New York: Groove Press.

___________. (1993). A dignidade da política. Antônio Abranches (org.). Rio de Janeiro: Relume-Dumará.

___________. (1997). O conceito de amor em Santo Agostinho. São Paulo: Instituto Piaget.

___________. (2008). Responsabilidade e julgamento. São Paulo: Companhia das Letras.

___________. (2009). Entre o Passado e o Futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa. São Paulo: Perspectiva.

___________. (2009a). A vida do espírito. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

___________. (2010). A condição humana. Tradução de Roberto Raposo (Revisão de Adriano Correia). 11. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

___________. (2010a). Sobre Hannah Arendt. Tradução de Adriano Correia. Revista Inquietude, 1(2), pp.122-163.

___________. (2011). Sobre a Revolução. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das letras.

Biemel, W; Saner, H. (1990). Martin Heidegger / Karl Jaspers: Correpondencia (1920-1963). Madri: Editorial Sintesis.

Kristeva, J. (2002). O gênio feminino: a vida, a loucura e as palavras. Rio de Janeiro: Rocco.

Nietzsche, F. (2001). Para além do bem e do mal: ou o prelúdio de uma filosofia do futuro. Curitiba: Hemus.

Young-Bruehl, E. (1984). Hannah Arendt: for love of the world. New Haven: Yale University Press.

Downloads

Publicado

2016-12-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Amor mundi e espírito revolucionário: Hannah Arendt entre política e ética. (2016). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 21(3), 67-78. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v21i3p67-78