A discreta antinomia da razão pura prática de Kant na Metafísica dos costumes

Autores

  • Heiner Klemme Universidade de Wuppertal

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i11p11-32

Palavras-chave:

Indifferentismus moral, ação por dever, Wolff, Crusius, Kant

Resumo

Na primeira parte do presente artigo, começo por um esboço sobre a relação entre liberdade, moral e mundo em Kant. Na segunda parte, discuto os exemplos de Christian Wolff e Christian August Crusius como duas versões modernas do indifferentismus moral. Na terceira parte, proponho a ideia de que a concepção de dever moral, explicitada por Kant nos anos de 1780 e 90, pressupõe a liberdade humana de poder escolher entre uma ação por dever, uma ação conforme ao dever e uma contrária ao dever. Na quarta e última parte, por fim, tentarei mostrar que a crítica de Kant à concepção de Libertas indifferentiae na Metafísica dos Costumes não está em contradição com sua ideia de que, do ponto de vista moral, o homem pode e tem de se determinar livremente à ação. Certamente essa interpretação conduz a algo como uma discreta antinomia da razão pura prática, embora esta não seja uma denominação do próprio Kant. 


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Publicado

2008-06-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A discreta antinomia da razão pura prática de Kant na Metafísica dos costumes. (2008). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 11, 11-32. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i11p11-32