A discreta antinomia da razão pura prática de Kant na Metafísica dos costumes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i11p11-32Palavras-chave:
Indifferentismus moral, ação por dever, Wolff, Crusius, KantResumo
Na primeira parte do presente artigo, começo por um esboço sobre a relação entre liberdade, moral e mundo em Kant. Na segunda parte, discuto os exemplos de Christian Wolff e Christian August Crusius como duas versões modernas do indifferentismus moral. Na terceira parte, proponho a ideia de que a concepção de dever moral, explicitada por Kant nos anos de 1780 e 90, pressupõe a liberdade humana de poder escolher entre uma ação por dever, uma ação conforme ao dever e uma contrária ao dever. Na quarta e última parte, por fim, tentarei mostrar que a crítica de Kant à concepção de Libertas indifferentiae na Metafísica dos Costumes não está em contradição com sua ideia de que, do ponto de vista moral, o homem pode e tem de se determinar livremente à ação. Certamente essa interpretação conduz a algo como uma discreta antinomia da razão pura prática, embora esta não seja uma denominação do próprio Kant.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
As informações e conceitos emitidos em textos são de absoluta responsabilidade de seus autores.
Todos os artigos anteriores a 5 de julho de 2018 e posteriores a julho de 2021 estão licenciados sob uma licença CC BY-NC-ND, exceto os publicados entre as datas mencionadas, que estão sob a licença CC BY-NC-SA. A permissão para tradução por terceiros do material publicado sob a licença CC BY-NC-ND poderá ser obtida com o consentimento do autor ou autora.
Políticas de acesso aberto - Diadorim