O tema da razão em Horkheimer e Schopenhauer

Autores

  • Maria Lúcia Cacciola Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v22i2p49-61

Palavras-chave:

filosofia crítica, razão, sistema, representação, negatividade.

Resumo

Trata-se de buscar as afinidades entre o pensamento de Max Horkheimer e Arthur Schopenhauer, tendo como fio condutor o conceito de razão, tal como se apresenta em ambos. Neste percurso buscamos mostrar as diferenças de leitura da filosofia schopenhaueriana, sobretudo no que tange ao seu propalado conservadorismo, destacando a originalidade e perspicácia da leitura de Horkheimer, que deu origem a uma “esquerda schopenhaueriana”. O intuito é também o de repensar o sentido do conceito de sistematicidade racional e de sua crítica por Schopenhauer e Horkheimer.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Adorno, T. W., Horkheimer, M. (1985). “Excurso II – Juliette ou Esclarecimento e Moral”. In: Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor.

Andrade, M. de. (2016 [1928]). Macunaíma – edição comemorativa aos 70 anos da morte do escritor. São Paulo, SP: Projeto Livro Livre.

Arantes, P. E. (1996). “O Paradoxo do Intelectual”. In: O ressentimento da dialética: dialética e experiência intelectual em Hegel / Antigos estudos sobre o ABC da miséria alemã. São Paulo, SP: Paz e Terra.

Cacciola, M.L. (1983). Schopenhauer e a Crítica da razão – a razão e as representações abstratas. Revista Discurso, 15, pp.91-106.

Chiarello, M. G. (2004). Das lágrimas das coisas: Estudos sobre o conceito de natureza. Campinas, SP: Ed. Unicamp.

Hegel, G.W.F. (1998), Fenomenologia do Espírito. Tradução de Paulo Meneses. Petrópolis: Ed. Vozes.

Horkheimer, M. (1973). “Meios e fins”. In: Crítica de la razón instrumental. Tradução de H. A. Murena e D. J. Vogelmann. Buenos Aires: Ed. Sur.

____________. (1980). «Aktualität Schopenhauers». In: Ebeling, H., Lütkeaus, L. (orgs.). Schopenhauer und ‘Marx: Philosophie des Elends – Elend der Philosophie?. Königstein: Hain.

____________. (1986). “La actualidad de Schopenhauer”. In: Adorno, T.W. Sociologica. Tradução de Victor Sánchez de Zavala. Madrid: Taurus.

____________. Kant, I. (1900a). «Kritik der reinen Vernunft». In: Kants Werke. Vol. III. Berlin: Akademisches Ausgabe.

____________. (1900b). «Beantwortung der Frage: Was ist Aufklärung». In: Kants Werke. Vol. VIII. Berlin: Akademisches Ausgabe.

Lütkehaus, L. (2007). Esiste una sinistra schopenhaueriana? Ovvero: il pessimismo è un quietismo? In: Ciracì, F., Fazio, D.M., Pedrocchi, F. (orgs.). Arthur Schopenhauer e la sua scuola (15-34). Lecce: Pensa Multimedia.

Lukács, G. (1975). El assalto a la razón: La trayectoria del irracionalismo desde Schelling hasta Hitler. Tradução de Wenceslao Roces. Barcelona: Ed Grijalbo.

Schopenhauer, A. (1911). “Die Welt als Wille und Vorstellung”. In: Paul Deussen (ed.), Schopenhauer Sämtliche Werke, Vol. 1. München: Piper Verlag.

____________. (1980a). “O mundo como vontade e representação (III parte)”. Tradução de Wolfgang Leo Maar. In: Maar, W. L., Cacciola, M. L. M. O. Os Pensadores: Schopenhauer (O mundo como vontade de representação, III pt.; Crítica da Filosofia Kantiana; Parerga e Paralipomena, cap. V, VIII, XII, XIV). São Paulo, SP: Abril Cultural.

____________. (1980b). “Crítica da filosofia kantiana” (Apêndice do livro O Mundo como Vontade e Representação). Tradução de Maria Lúcia Cacciola. In: Maar, W. L., Cacciola, M. L. M. O. Os Pensadores: Schopenhauer (O mundo como vontade de representação, III pt.; Crítica da Filosofia Kantiana; Parerga e Paralipomena, cap. V, VIII, XII, XIV). São Paulo, SP: Abril Cultural.

____________. (1988). Ueber die vierfache wurzel des Satz vom zureichenden Grundes [Quádrupla raiz do princípio de razão suficiente]. Zürich: Haffmans.

____________. (1995). Sobre o Fundamento da Moral. Tradução de Maria Lucia Mello e Oliveira Cacciola. São Paulo, SP: Ed. Martins Fontes.

____________. (2003). Fragmentos para a História da Filosofia. Tradução de Maria Lúcia Cacciola. São Paulo, SP: Ed. Iluminuras.

____________. (2005a). O mundo como vontade e como representação. Tradução de Jair Barboza. São Paulo, SP: Ed. Unesp.

____________. (2005b). “Crítica da filosofia kantiana”. In: O mundo como vontade e como representação. Tradução de Jair Barboza. São Paulo, SP: Ed. Unesp.

Downloads

Publicado

2017-10-04

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O tema da razão em Horkheimer e Schopenhauer. (2017). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 22(2), 49-61. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v22i2p49-61