Da “formação” às “redes”: Filosofia e cultura depois da modernização

Autores

  • Marcos Nobre Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i19p13-36

Palavras-chave:

Filosofia universitária, Brasil, Nacional-desenvolvimentismo, Formação, Ditadura militar, Redemocratização

Resumo

A implantação da filosofia universitária no Brasil tem de ser entendida no contexto mais amplo da implantação da universidade no projeto de modernização nacional-desenvolvimentista, iniciado na década de 1930. Contando com uma variedade de dinâmicas regionais que não podem ser reduzidas a um único modelo ou padrão, esse projeto progressivamente encontrou um elemento comum na luta por democracia e justiça social, gravado no paradigma da “formação”. Ainda que seja influente até hoje, esse paradigma foi estruturalmente minado pelas transformações do capitalismo a partir do início dos anos 1980, que inviabilizaram a continuidade de qualquer projeto de modernização no formato do “nacional-desenvolvimentismo”. Como conclusão, aponta-se para a necessidade de superar o paradigma da “formação” rumo a um novo entendimento do país e de sua posição no contexto global.

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Publicado

2012-06-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Da “formação” às “redes”: Filosofia e cultura depois da modernização. (2012). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 19, 13-36. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i19p13-36