Força de preensão palmar e pinça digital em diferentes grupos de pilotos da Academia da Força Aérea brasileira

Autores

  • Gláucia Helena Gonçalves Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; RAL
  • Daniele Aparecida Gomes Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; RAL
  • Marcela Donatelli Meibach Teixeira Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; RAL
  • Suraya Gomes Novais Shimano Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; RAL
  • Antonio Carlos Shimano Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; RAL
  • Marisa de Cássia Registro Fonseca Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; RAL

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502010000200009

Palavras-chave:

Capacitação, Força muscular, Mãos, Medicina aeroespacial, Saúde do trabalhador

Resumo

Pilotos da Academia de Força Aérea (AFA) brasileira, durante vôos, realizam movimentos com grande solicitação da musculatura da mão que comanda o manche, o que pode modificar a força muscular. Este estudo teve por objetivo analisar as forças musculares isométricas de preensão palmar e pinças polpa-a-polpa, trípode e lateral de três grupos de pilotos da AFA. Foram avaliados 15 pilotos da Esquadrilha da Fumaça (EDA), 16 instrutores de vôo (PI) e 6 pilotos em treinamento (PT), todos do sexo masculino. Para a avaliação, o posicionamento corporal dos pilotos seguiu a padronização da Sociedade Americana de Terapeutas da Mão e a ordem dos movimentos analisados foi predefinida, evitando fadiga muscular. A força muscular isométrica máxima foi coletada em uma contração sustentada por 6 segundos. Os resultados mostram diferenças significativas na preensão, com superioridade das mãos dominantes em relação às não-dominantes em todos os grupos, tendo ainda o grupo EDA obtido valores significativamente superiores em relação aos demais. Nas medidas da pinça trípode, o grupo EDA apresentou significativos valores superiores aos do grupo PT, sendo encontrados valores das mãos dominantes superiores aos das não-dominantes nos grupos EDA e PI. Conclui-se que o treino específico da musculatura da mão durante o vôo, a especificidade e o período de treinamento interferem na força muscular isométrica da mão.

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Publicado

2010-06-01

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Força de preensão palmar e pinça digital em diferentes grupos de pilotos da Academia da Força Aérea brasileira . (2010). Fisioterapia E Pesquisa, 17(2), 141-146. https://doi.org/10.1590/S1809-29502010000200009