Análise do impacto mecânico nas próteses de um sujeito bi-amputado durante a marcha

Autores

  • Thessaly Puel de Oliveira Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Soraia Cristina Tonon da Luz Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte; Departamento de Fisioterapia
  • André Palermo Szücs Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Mário César de Andrade Universidade do Estado de Santa Catarina; Departamento de Educação Física do Cefid
  • Aluísio Otávio Vargas Ávila Universidade do Estado de Santa Catarina; Departamento de Educação Física do Cefid
  • Juliano Joaquim Tonon Universidade Federal de Santa Catarina
  • Francisco José Berral de la Rosa Universidade Pablo de Olavide; Departamento de Esporte e Informática

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502011000100003

Palavras-chave:

Amputação, Impacto, Prótese, Marcha

Resumo

Observa-se o aumento do uso da acelerometria (medida de impactos) na aplicação clínica, especialmente para estudos da marcha acoplando-se os acelerômetros na tíbia. Entretanto, não se tem observado estudos sobre os efeitos dessas vibrações no sistema locomotor de usuários de prótese do membro inferior. O objetivo deste estudo foi medir a quantidade de impacto durante a marcha de um sujeito amputado bilateral transtibial. As coletas foram realizadas durante a marcha do sujeito caminhando a 4 km/h em uma distância de 8 metros com dois acelerômetros piezoelétricos uniaxiais fixados em dois locais distintos da prótese: inicialmente nos encaixes das próteses e posteriormente fixou-se nas hastes metálicas. Utilizou-se estatística descritiva exploratória com Anova One-Way e Post Hoc de Tukey. Constatou-se diferenças significativas com o teste Anova One-Way entre as 10 aquisições em cada local de fixação do acelerômetro. Através do Post Hoc de Tukey observou-se maiores picos de aceleração no encaixe esquerdo (p < 0,005), indicando uma maior admissão de impacto pelo coto esquerdo que possuía maior comprimento. Os maiores picos de aceleração médio encontrados durante a marcha foram: 3,57g para a prótese direita com o acelerômetro fixado na haste metálica e 5,70g para a prótese esquerda com a fixação no encaixe da prótese. Conclui-se que esta metodologia de avaliação pode ser utilizada para acompanhar o processo de reabilitação protética de sujeitos com amputação de membro inferior.

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Publicado

2011-03-01

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Análise do impacto mecânico nas próteses de um sujeito bi-amputado durante a marcha . (2011). Fisioterapia E Pesquisa, 18(1), 11-16. https://doi.org/10.1590/S1809-29502011000100003