Comparação do ultrassom pulsado e contínuo no reparo tendíneo de ratos

Autores

  • Gladson Ricardo Flor Bertolini UNIOESTE
  • Taciane Stein da Silva Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Adriano Polican Ciena Universidade de São Paulo (USP)
  • Elisângela Lourdes Artifon UNIOESTE

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502012000300009

Palavras-chave:

tendão do calcâneo, ultrassom, dor, regeneração

Resumo

No tratamento de lesões tendíneas, o uso do ultrassom surge como possibilidade terapêutica, apesar de lacunas sobre seus efeitos clínicos. O objetivo foi avaliar dois protocolos de ultrassom terapêutico sobre dor e edema após trauma tendíneo. Vinte e um ratos Wistar foram submetidos a trauma no tendão calcâneo e divididos em três grupos: sham (GS); ultrassom contínuo (GUC); e ultrassom pulsado (GUP). O trauma ocorreu sobre a face lateral do tendão calcâneo direito, com energia de 0,40 J. A dor foi avaliada pelo teste de incapacidade funcional e o edema, pelo diâmetro laterolateral. Foram realizadas avaliações previamente à lesão; após 1 hora da indução da lesão; após o 1º tratamento; 2, 8 e 24 horas após lesão; e após o 5º dia. O tratamento ocorreu em 5 dias, com transdutor de 1 MHz, durante 3 minutos, sobre o local do trauma, com dose de 0,4 W/cm² SATA. Os resultados da incapacidade funcional para GS mostraram aumento da nocicepção. Para GUC houve aumento ao comparar a avaliação 1 (AV1) com as avaliações 2 (AV2), 3 (AV3) e 4 (AV4); ao comparar AV2 com as avaliações 5 (AV5) e 6 (AV6) houve diminuição de valores. Para GUP houve aumento ao comparar AV1 com AV2 e AV3, mas ao comparar AV2 com as seguintes, houve diminuição significativa a partir de AV4. Para o edema, os grupos tratados produziram aumento inicial, com redução nas últimas avaliações. O ultrassom terapêutico produziu diminuição de dor e edema, mais precocemente para a forma pulsada.

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Publicado

2012-09-01

Edição

Seção

Pesquisas Originais

Como Citar

Comparação do ultrassom pulsado e contínuo no reparo tendíneo de ratos. (2012). Fisioterapia E Pesquisa, 19(3), 242-247. https://doi.org/10.1590/S1809-29502012000300009