O estágio extracurricular na formação profissional: a opinião dos estudantes de fisioterapia

Autores

  • Ramon Távora Viana UNIFOR
  • Glaucus Moura Moreira UNIFOR
  • Luana Torres Monteiro Melo UNIFOR
  • Nathalia Parente De Sousa UNIFOR
  • Ana Cristhina De Oliveira Brasil UNIFOR; Centro de Ciências da Saúde
  • Ana Paula Vasconcellos Abdon UNIFOR; Centro de Ciências da Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502012000400008

Palavras-chave:

estágio clínico, estudantes, Fisioterapia, educação superior

Resumo

Investigar a opinião dos estudantes de Fisioterapia em relação ao estágio extracurricular e a influência dessa prática para sua formação profissional. Realizou-se um estudo transversal com alunos de Fisioterapia de uma instituição de ensino superior do estado do Ceará, Brasil. A amostra foi composta de 157 estudantes, sendo 29 homens (18,5%) e 128 mulheres (81,5%), com média de idade 22,6±4,02 anos, do segundo ao último semestre da graduação. Aplicou-se um questionário com 20 questões objetivas abordando a vivência e repercussões dessa prática. Do total de alunos pesquisados, 61 (38,9%) afirmaram ter participado de estágio extracurricular. Desses, 55 (90,2%) foram motivados pela necessidade de adquirir experiência; 53 (86,9%) realizaram intervenções nos pacientes; e 13 (21,3%) com carga horária de 15 a 20 horas/semanais. Porém, 36 acadêmicos (59,0%) o fizeram em desacordo com as normas do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Os acadêmicos consideraram que o estágio extracurricular foi uma ferramenta de aprimoramento para sua formação profissional, pois propiciou o exercício de procedimentos e técnicas mais comuns da atuação do fisioterapeuta. Entretanto, alerta-se para a necessidade de fiscalização dos órgãos competentes, para que o aluno exerça funções compatíveis com o seu nível de qualificação.

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Publicado

2012-12-01

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

O estágio extracurricular na formação profissional: a opinião dos estudantes de fisioterapia . (2012). Fisioterapia E Pesquisa, 19(4), 339-344. https://doi.org/10.1590/S1809-29502012000400008