Associação da pressão positiva expiratória ao final da expiração ao nebulizador ultrassônico: efeito na deposição de aerossol no pulmão

Autores

  • Arméle Dorneles de Andrade Universidade Federal de Pernambuco
  • Jacqueline Lima Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Vitória C. Lima Universidade Federal de Pernambuco
  • Patrícia E. M. Marinho Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Valdecir C. Galindo Filho Universidade Federal de Pernambuco
  • Célia M. B. M. de Castro Universidade Federal de Pernambuco
  • Maria da Glória Rodrigues Machado Centro Universitário de Belo Horizonte

DOI:

https://doi.org/10.1590/fpusp.v14i1.75502

Palavras-chave:

aerossóis, nebulizadores e vaporizadores, pulmão/cintilografia, respiração com pressão positiva.

Resumo

Este estudo visou comparar a deposição de aerossol no pulmão mediante
o uso do nebulizador ultra-sônico (US), sem e com utilização de válvula de pressão positiva expiratória final (PEEP), comparando ainda duas pressões da válvula, de 5 cmH2O e 10 cmH2O. Doze voluntárias jovens e saudáveis foram submetidas à inalação do radioaerossol Tc99m gerado por nebulizador US em três fases: controle (com expiração sem resistência) e nebulizações associadas a PEEPs de 5 cmH2O e de 10 cmH2O. Para analisar a deposição de aerossol, foram delimitadas regiões de interesse (ROIs) em ambos os pulmões, cada qual subdividido nas regiões central, intermediária e periférica; foi considerada a contagem total do radioaerossol em cada ROI. Os dados foram analisados estatisticamente. A deposição de aerossol foi maior quando a válvula de PEEP foi acoplada ao nebulizador. A análise mostra que, em ambos os pulmões, as regiões central (p=0,012) e intermediária (p=0,01) apresentaram maior deposição do aerossol quando usada a PEEP. Na região periférica houve diferença entre os dois pulmões. A comparação entre os dois níveis de pressão não mostrou diferença significativa. Os dados sugerem que o uso de uma válvula de PEEP associada à nebulização US pode aumentar a deposição do aerossol, otimizando a terapêutica inalatória.

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Biografia do Autor

  • Arméle Dorneles de Andrade, Universidade Federal de Pernambuco
    Fisioterapeuta; Professora Doutora do Departamento de Fisioterapia da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).
  • Jacqueline Lima, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
    Aluna de Iniciação Científica do Curso de Fisioterapia da UFPE.
  • Vitória C. Lima, Universidade Federal de Pernambuco
    Aluna de Iniciação Científica do Curso de Fisioterapia da UFPE.
  • Patrícia E. M. Marinho, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
    Fisioterapeuta; Professora Mestre do Departamento de Fisioterapia da UFPE.
  • Valdecir C. Galindo Filho, Universidade Federal de Pernambuco
    Fisioterapeuta; Professor substituto do Departamento de Fisioterapia da UFPE.
  • Célia M. B. M. de Castro, Universidade Federal de Pernambuco
    Médica; Professora Doutora do Departamento de Medicina Tropical da UFPE.
  • Maria da Glória Rodrigues Machado, Centro Universitário de Belo Horizonte
    Fisioterapeuta; Professora Mestre do Centro Universitário de Belo Horizonte.

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Publicado

2007-04-30

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Associação da pressão positiva expiratória ao final da expiração ao nebulizador ultrassônico: efeito na deposição de aerossol no pulmão. (2007). Fisioterapia E Pesquisa, 14(1), 29-35. https://doi.org/10.1590/fpusp.v14i1.75502