Pico de fluxo expiratório: comparação entre primíparas no 3o trimestre de gestação e nulíparas

Autores

  • Juliana Netto Maia
  • Andrea Lemos Faculdade Integrada do Recife
  • Carla Fabiano Toscano Faculdade Integrada do Recife
  • Arméle Dorneles de Andrade Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.1590/fpusp.v14i2.75911

Palavras-chave:

asma, complicações na gravidez, dispnéia, pico do fluxo expiratório.

Resumo

O pico de fluxo expiratório (PFE) avalia o grau de obstrução brônquica e
pode ser um importante coadjuvante no controle e tratamento da asma gestacional, que acomete 4% das gestantes. O estudo teve como objetivo identificar o PFE em primíparas no terceiro trimestre e em nulíparas, comparando-os aos valores de uma tabela australiana que correlaciona o PFE com a altura, bem como averiguar uma possível correlação entre os valores de PFE com a altura do fundo de útero e com a sensação de dispnéia relatada pela gestante. A amostra foi composta por 50 primíparas e 50 nulíparas com idade média de 20,6+3,9 e 20,5+4,0,
respectivamente. Não foi encontrada correlação entre os valores de PFE, a altura do fundo de útero e a sensação de dispnéia. Também não foi notada diferença significativa (p=0,606) entre o PFE das primíparas (365,0+54,1 l/min) e o das nulíparas (359,8+45,9 l/min). No entanto, na comparação do PFE desses grupos com a tabela australiana, ambos apresentaram valores menores (p<0,001). Esses achados sugerem que a aplicação de parâmetros do PFE da tabela australiana não se adequam ao acompanhamento de valores do PFE dos grupos estudados, sugerindo a necessidade de se estabelecerem padrões brasileiros.

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Biografia do Autor

  • Juliana Netto Maia
    Fisioterapeuta; Especialista em Fisioterapia Vascular.
  • Andrea Lemos, Faculdade Integrada do Recife
    Fisioterapeuta; Professora Mestre de Fisiologia na Faculdade Integrada do Recife.
  • Carla Fabiano Toscano, Faculdade Integrada do Recife
    Fisioterapeuta; Professora Mestre de Fisiologia na Faculdade Integrada do Recife.
  • Arméle Dorneles de Andrade, Universidade Federal de Pernambuco
    Fisioterapeuta; Professora Doutora do Departamento de Fisioterapia e da Pós-Graduação em Fisiologia da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).

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Publicado

2007-08-31

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Pico de fluxo expiratório: comparação entre primíparas no 3o trimestre de gestação e nulíparas. (2007). Fisioterapia E Pesquisa, 14(2), 72-76. https://doi.org/10.1590/fpusp.v14i2.75911