Pico de fluxo expiratório: comparação entre primíparas no 3o trimestre de gestação e nulíparas
DOI:
https://doi.org/10.1590/fpusp.v14i2.75911Palavras-chave:
asma, complicações na gravidez, dispnéia, pico do fluxo expiratório.Resumo
O pico de fluxo expiratório (PFE) avalia o grau de obstrução brônquica epode ser um importante coadjuvante no controle e tratamento da asma gestacional, que acomete 4% das gestantes. O estudo teve como objetivo identificar o PFE em primíparas no terceiro trimestre e em nulíparas, comparando-os aos valores de uma tabela australiana que correlaciona o PFE com a altura, bem como averiguar uma possível correlação entre os valores de PFE com a altura do fundo de útero e com a sensação de dispnéia relatada pela gestante. A amostra foi composta por 50 primíparas e 50 nulíparas com idade média de 20,6+3,9 e 20,5+4,0,
respectivamente. Não foi encontrada correlação entre os valores de PFE, a altura do fundo de útero e a sensação de dispnéia. Também não foi notada diferença significativa (p=0,606) entre o PFE das primíparas (365,0+54,1 l/min) e o das nulíparas (359,8+45,9 l/min). No entanto, na comparação do PFE desses grupos com a tabela australiana, ambos apresentaram valores menores (p<0,001). Esses achados sugerem que a aplicação de parâmetros do PFE da tabela australiana não se adequam ao acompanhamento de valores do PFE dos grupos estudados, sugerindo a necessidade de se estabelecerem padrões brasileiros.
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Publicado
2007-08-31
Edição
Seção
Pesquisa Original
Como Citar
Pico de fluxo expiratório: comparação entre primíparas no 3o trimestre de gestação e nulíparas. (2007). Fisioterapia E Pesquisa, 14(2), 72-76. https://doi.org/10.1590/fpusp.v14i2.75911