Variabilidade da freqüência cardíaca em repouso e resposta da freqüência cardíaca e do torque durante exercício isométrico máximo de flexão do joelho em dois voluntários: um com padrão de vida sedentário e outro ativo: relato de casos

Autores

  • Ester Silva Universidade Federal de São Carlos
  • Lilian Cristiane Andrade Teixeira Universidade de São Paulo
  • Marcos leandro Honório
  • Valéria Ferreira Universidade de São Paulo
  • Robison José Quitério Universidade federal de São Carlos
  • Lucien Oliveira Universidade Federal de São Carlos
  • Aparecida Maria Catai Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.1590/fpusp.v10i2.78138

Palavras-chave:

freqüência cardíaca, exercício, joelho, torque, estudos de casos e controles.

Resumo

A proposta deste estudo foi investigar a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) em repouso, a magnitude da resposta da freqüência cardíaca (FC) e do torque médio máximo (TMM) aos testes de exercício isométrico (TEI) de contração voluntária máxima (CVM) de flexão do joelho nos ângulos de 30°, 45° e 60°. Um voluntário sedentário (26 anos) e outro ativo (22 anos), ambos saudáveis, realizaram TEI de CVM de flexão do joelho durante 10s, na posição sentada, em um dinamômetro
eletrônico que forneceu os dados de TMM. A VFC foi calculada a partir dos índices de RMSM e RMSSD dos intervalos R-R da FC registrada por 6 minutos em repouso na posição sentada. A variação da FC (AFC) foi obtida pela diferença entre a FC pico aos 1 Os de CVM e a FC média dos 60s de repouso pré-teste. O voluntário ativo e o sedentário apresentaram os seguintes resultados: Durante o repouso: FC (66 e 73 bpm); RMSM (61 e 39 ms); RMSSD (47 e 35 ms), respectivamente. Durante o exercício: AFC (bpm) em 30° (34 e 17), em 45° (33 e 21) e em 60° (31 e 16), respectivamente; TMM (N.m) em 30° (120 e 75); em 45° (111 e 68) e em 60°(96 e 92), respectivamente. Nossos dados sugerem que o treinamento físico pode modificar a modulação autonômica sobre o coração, bem como a magnitude do torque e que o ângulo articular não interfere na retirada vagal no início do TEI de CVM, porém parece influenciar a magnitude do torque.

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Biografia do Autor

  • Ester Silva, Universidade Federal de São Carlos
    Graduada em Fisioterapia pela PUCCAMP. Especialista em tratamento neuro-evolutivo. Especialista em análise e programação de condições para o ensino. Mestre em Ciências Biológicas (Fisiologia)pela UNICAMP. Doutora em ciências (Fisiologia) pela UNICAMP. Docente do curso de graduação e pósgraduação em fisioterapia da UFSCAR. Docente do Curso de Graduação em Fisioterapia da UNIMEP.
  • Lilian Cristiane Andrade Teixeira, Universidade de São Paulo
    Graduada em Fisioterapia pela UNAERP. Mestranda no curso de pós-graduação Interunidades Bioengenharia pela USP - São Carlos.
  • Marcos leandro Honório
    Graduado em Fisioterapia pela UFSCAR.
  • Valéria Ferreira, Universidade de São Paulo
    Graduada em Fisioterapia pela UFSCAR. Aperfeiçoamento em fisioterapia cardiovascular pela UFSCAR. Mestranda no curso de pós-graduação interunidades bioengenharia pela USP - São Carlos.
  • Robison José Quitério, Universidade federal de São Carlos
    Graduado em Educação Física pela Universidade Moura Lacerda - Jaboticabal. Graduado em Fisioterapia pela UNICLAR - Batatais. Especialização em bases neuromecânicas pela UNICLAR. Mestre em fisioterapia pela UFSCAR. Docente do curso de graduação em fisioterapia da UFSCAR.
  • Lucien Oliveira, Universidade Federal de São Carlos
    Graduando em Física pela UFSCAR.
  • Aparecida Maria Catai, Universidade Federal de São Carlos
    Graduada em Fisioterapia pela UFSCAR. Especialização em ciências da performance humana pela UFRJ. Mestre em Educação Física pela UNICAMP. Doutora em Ciências (Fisiologia) pela UNICAMP. Docente do curso de graduação e pós-graduação em Fisioterapia da UFSCAR.

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Publicado

2003-12-31

Edição

Seção

Relato de Caso

Como Citar

Variabilidade da freqüência cardíaca em repouso e resposta da freqüência cardíaca e do torque durante exercício isométrico máximo de flexão do joelho em dois voluntários: um com padrão de vida sedentário e outro ativo: relato de casos. (2003). Fisioterapia E Pesquisa, 10(2), 84-91. https://doi.org/10.1590/fpusp.v10i2.78138