Relação entre capacidade funcional e função diastólica no infarto recente

Autores

  • Lívia Santos Diniz UFMG; Hospital das Clínicas
  • Danielle Aparecida Pereira Gomes UFMG; Departamento de Fisioterapia
  • Victor Ribeiro Neves UFMG; Hospital das Clínicas
  • Marconi Gomes da Silva UFMG; Hospital das Clínicas
  • Maria do Carmo Pereira Nunes UFMG; Hospital das Clínicas
  • Raquel Rodrigues Britto UFMG; Departamento de Fisioterapia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502013000100014

Resumo

O infarto do miocárdio (IM) altera a função diastólica (FD) do ventrículo esquerdo (VE) em diferentes graus, o que pode refletir na capacidade funcional (CF). O objetivo deste estudo foi avaliar, após IM recente, a relação entre a FD do VE por meio de ecocardiografia Doppler e a CF estimada por meio da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DP6). Cinquenta e seis pacientes com IM não complicado foram selecionados após a alta da unidade coronariana e submetidos aos testes. Foi realizada análise de correlação considerando todos os pacientes e de comparação entre grupos definidos de acordo com a classificação da FD do VE. Foi observada correlação entre a onda a' lateral (referente à diástole tardia) e a DP6 (r=-0,320; p=0,023) e não houve diferença entre a CF dos grupos classificados conforme a FD do VE. As respostas de pressão arterial e frequência cardíaca ao teste foram fisiológicas. A correlação encontrada indica que o comprometimento da diástole precoce amplia o papel da contração atrial na CF, reforçando a necessidade de avaliação desses pacientes ainda no hospital. A resposta fisiológica ao TC6 reforça a viabilidade de sua utilização após IM recente.

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Publicado

2013-03-01

Edição

Seção

Pesquisas Originais

Como Citar

Relação entre capacidade funcional e função diastólica no infarto recente . (2013). Fisioterapia E Pesquisa, 20(1), 83-89. https://doi.org/10.1590/S1809-29502013000100014