Perfil clínico e atuação fisioterapêutica em pacientes atendidos na emergência pediátrica de um hospital público de Goiás

Autores

  • Sara Alves dos Santos Taquary UFG; Hospital das Clínicas
  • Débora Santos Ataíde UFG; Hospital das Clínicas
  • Priscila Valverde de Oliveira Vitorino Pontifícia Universidade Católica de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502013000300011

Resumo

Nos últimos anos, tem-se ampliado a atuação fisioterapêutica no setor de urgência e emergência, visando reduzir complicações e tempo de internação hospitalar. Os objetivos deste estudo foram traçar o perfil dos pacientes admitidos na sala de reanimação do Serviço de Referência em Urgência Pediátrica (SERUPE) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG) e descrever a atuação fisioterapêutica nesse setor. Trata-se de um estudo observacional, prospectivo, realizado entre fevereiro e junho de 2012, para o qual foram acompanhados todos os pacientes admitidos na sala de reanimação do SERUPE. Foram avaliados 47 pacientes, 53,2% (n=25) do sexo masculino, idade média de 5,2±4,1 anos e 74,5% (n=35) apresentavam doenças prévias. A queixa principal mais frequente foi dispneia em 26,1% (n=29) dos casos e as hipóteses diagnósticas mais identificadas foram doenças respiratórias em 69,4% (n=43). Do total de pacientes, 76,6% (n=36) necessitaram de oxigenoterapia, 21,3% (n=10), de assistência ventilatória e 31,9% (n=15) tiveram acompanhamento fisioterapêutico, 86,7% (n=13) com abordagem respiratória e motora. O tempo médio de permanência na sala de reanimação foi de 1,9±1,5 dias; subsequentemente, 63,8% (n=30) dos pacientes foram internados em enfermaria. Portanto, verifica-se que, no setor de emergência, existe uma grande demanda de pacientes com desordens respiratórias que podem se beneficiar com a presença de um fisioterapeuta.

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Publicado

2013-09-01

Edição

Seção

Pesquisas Originais

Como Citar

Perfil clínico e atuação fisioterapêutica em pacientes atendidos na emergência pediátrica de um hospital público de Goiás . (2013). Fisioterapia E Pesquisa, 20(3), 262-267. https://doi.org/10.1590/S1809-29502013000300011