Força muscular respiratória em pacientes asmáticos submetidos ao treinamento muscular respiratório e treinamento físico

Autores

  • Luciana Maria Malosá Sampaio Universidade Federal de São Carlos
  • Maurício Jamami Universidade Federal de São Carlos
  • Valéria Amorim Pires Universidade Federal de São Carlos
  • Audrey Borghi Silva Universidade Federal de São Carlos
  • Dirceu Costa Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.1590/fpusp.v9i2.78554

Palavras-chave:

asma/reabilitação, mecânica respiratória, terapia por exercício/métodos, terapia respiratória/métodos, grupos controle.

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do Treinamento Muscular Respiratório (TMR) e ou Treinamento Físico (TF), através da Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e Pressão Expiratória Máxima (PEmáx) em pacientes asmáticos. Foram avaliados trinta pacientes asmáticos, sendo distribuídos aleatoriamente em 3 grupos a saber: Grupo 1 (Gl) composto de 10 pacientes que realizaram TMR e TF; Grupo 2 (G2), composto de 10 pacientes que realizaram somente TMR e o Grupo 3 (G3) composto de 10 pacientes que não realizaram qualquer tipo de treinamento. Todos os 30 pacientes foram submetidos a uma avaliação inicial a qual constou de uma anamnese, exame físico e teste ergométrico. Além disso, foram submetidos a medida da Força Muscular Respiratória, através da Pressão Inspiratória máxima (PImáx), Pressão Expiratória máxima (PEmáx), sendo medidos em posição ortostática. Os
pacientes foram submetidos a um programa de TMR e ou TF 3 vezes por semana, durante 6 semanas consecutivas, totalizando 18 sessões, com duração de aproximadamente 1 hora cada, e mais três sessões nas quais foram feitas uma avaliação, reavaliação e reteste. A análise dos resultados foi realizada através da ANOVA, com p < 0,05. Constatou-se aumentos significativos da PImáx para os grupos G1 de (51,2%) e G2 de (34,5%), e a PEmáx para G1 de (54,9%) e G2 de (39,7%), assim como uma manutenção da força muscular respiratória após 30 dias de término do treinamento, enquanto que nos pacientes do grupo controle (G3) não houve alterações da FMR, nas três situações de avaliação. Acredita-se que tanto o TMR isolado como associado: TMR e TF proporcionaram uma melhora na eficiência mecânica dos músculos respiratórios desses pacientes. Associado a esses resultados de TMR, todos os pacientes dos grupos G1 e G2 manifestaram melhora dos sintomas clínicos que envolvem a asma.

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Biografia do Autor

  • Luciana Maria Malosá Sampaio, Universidade Federal de São Carlos
    Doutoranda do Programa da Pós-Graduação cm Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar.
  • Maurício Jamami, Universidade Federal de São Carlos
    Doutorando do Programa da Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar.
  • Valéria Amorim Pires, Universidade Federal de São Carlos
    Doutora pelo Programa da Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar.
  • Audrey Borghi Silva, Universidade Federal de São Carlos
    Doutoranda do Programa da Pós-Graduação cm Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar.
  • Dirceu Costa, Universidade Federal de São Carlos
    Professor Doutor do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar.

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Publicado

2002-12-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Força muscular respiratória em pacientes asmáticos submetidos ao treinamento muscular respiratório e treinamento físico. (2002). Fisioterapia E Pesquisa, 9(2), 43-48. https://doi.org/10.1590/fpusp.v9i2.78554