Perfil do trauma raquimedular em idosos

Autores

  • Glaciéle de Oliveira Teixeira PUCRS; Institute of Geriatrics and Gerontology
  • Thais Fonseca de Oliveira PUCRS; FAENFI
  • Verônica Baptista Frison PUCRS; FAENFI
  • Thais de Lima Resende PUCRS; FAENFI

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-2950/46321022014

Resumo

Este estudo transversal retrospectivo teve como objetivos: traçar o perfil da população idosa que sofreu trauma raquimedular (TRM) entre 2005 e 2010 em Porto Alegre (RS), Brasil; comparar a prevalência nos sexos dos diferentes mecanismos de trauma e do tipo de lesão medular; e comparar o mecanismo de trauma de acordo com a faixa etária da amostra. A coleta em prontuários de dois Serviços de Arquivo Médico (SAME) envolveu os seguintes dados: idade, sexo, principais mecanismos de lesão e níveis medulares mais acometidos. Foram analisados 1.320 prontuários, dos quais 370 eram de idosos; destes, 58,6% eram de mulheres (73,07±8,52 anos) e 41,4% de homens (69,4±7,5 anos). Prevaleceram quedas da própria altura (37,7%), quedas de altura (24,3%) e quedas sem especificação (20,1%). Os níveis vertebrais mais acometidos foram L1 (30,0%), T12 (16,2%) e L2 (11,9%). Apenas 26 (7%) dos indivíduos que sofreram TRM apresentaram lesão medular, com maior prevalência da incompleta (82,6%). Não foi detectada associação significativa entre a ocorrência de TRM ou o seu tipo e sexo. O perfil do TRM em idosos da região pode ser descrito como: mulheres acima de 70 anos que sofreram queda da própria altura, lesionando principalmente a região lombar. Idosos e idosas foram igualmente acometidos por TRM sem lesão medular, com predomínio de quedas de altura na faixa dos 60 anos e quedas da própria altura acima dos 70 anos.

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Publicado

2014-04-01

Edição

Seção

Pesquisas Originais

Como Citar

Perfil do trauma raquimedular em idosos . (2014). Fisioterapia E Pesquisa, 21(2), 144-150. https://doi.org/10.1590/1809-2950/46321022014