Prevalência de dor musculoesquelética em praticantes de caminhada: um estudo transversal

Autores

  • Bruno Tirotti Saragiotto a Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) – São Paulo (SP), Brasil
  • Fernando Pripas Universidade Cidade de São Paulo; Programa de Mestrado e Doutorado em Fisioterapia; Universidade Cidade de São Paulo
  • Matheus Oliveira de Almeida Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) – São Paulo (SP), Brasil
  • Tiê Parma Yamato Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) – São Paulo (SP), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.590/1809-2950/13036422012015

Resumo

O presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de dor de origem musculoesquelética em praticantes de caminhada e os possíveis fatores associados. Trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de um formulário aplicado aos praticantes de caminhada em parques comuns à prática desta atividade. O formulário utilizado foi composto de questões sobre informações pessoais dos participantes, a rotina da prática de caminhada, o histórico de lesões e a presença de dor musculoesquelética no momento da entrevista. Foi realizada uma análise descritiva das características dos participantes e utilizado o teste t independente, teste de Mann-Whitney e teste de qui-quadrado para a comparação dos dados entre os participantes com dor e sem dor no momento da entrevista. Foram entrevistados 136 praticantes de caminhada, sendo que a prevalência de dor musculoesquelética foi de 8%. A articulação do joelho foi a região mais acometida pela dor entre os participantes (45%). Entre as variáveis analisadas, a presença de lesões prévias nos últimos 12 meses demostrou uma associação estatisticamente significativa (p<0,05) com a presença de dor atual. Podemos concluir que a prevalência de dor musculoesquelética em praticantes de caminhada é baixa, porém esteve diretamente associada à presença de lesões prévias nos últimos 12 meses.

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Publicado

2015-03-03

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Prevalência de dor musculoesquelética em praticantes de caminhada: um estudo transversal . (2015). Fisioterapia E Pesquisa, 22(1), 29-33. https://doi.org/10.590/1809-2950/13036422012015