Lesões musculoesqueléticas em jovens atletas de handebol: um estudo transversal

Autores

  • Renan Hideki Higashi Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte da UNIFESP; Departamento de Fisioterapia; Universidade Federal de São Paulo
  • Marcelo Bannwart Santos Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte da UNIFESP; Departamento de Fisioterapia; Universidade Federal de São Paulo
  • Gustavo Toledo Mendes de Castro Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte da UNIFESP; Departamento de Fisioterapia; Universidade Federal de São Paulo
  • Benno Ejnisman UNIFESP; Departamento de Ortopedia e Traumatologia; Universidade Federal de São Paulo
  • Saulo Sadao Sano Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte da UNIFESP; Departamento de Fisioterapia; Universidade Federal de São Paulo
  • Ronaldo Alves Da Cunha Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte da UNIFESP; Departamento de Fisioterapia; Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.590/1809-2950/13466522012015

Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever a população, as características do treinamento e o histórico de lesões musculoesqueléticas em atletas de handebol do gênero feminino e investigar possíveis associações entre as características de treinamento com lesões musculoesqueléticas relacionadas ao handebol. Participaram deste estudo transversal 220 atletas, que responderam a um questionário autorreportado que abordava dados pessoais, características do treinamento e lesões prévias relacionadas ao handebol nos últimos 12 meses. Os dados foram analisados por estatística descritiva e modelos de regressão logística. Os resultados demonstram que a maioria era constituída de atletas com idade aproximada de 15 anos, com índice de massa corpórea classificado como normal, que realizavam 3 treinos por semana, com carga horária semanal de aproximadamente 8 horas e 30 minutos. As principais lesões encontradas foram as entorses e as tendinopatias, sendo o tornozelo e o joelho as regiões mais acometidas. Somente a experiência no esporte acima de 6 anos mostrou relação estatística com lesões prévias (p=0,032). A prevalência de lesões nos últimos 12 meses nesta população foi de 53,60%.

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Publicado

2015-03-03

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Lesões musculoesqueléticas em jovens atletas de handebol: um estudo transversal . (2015). Fisioterapia E Pesquisa, 22(1), 84-89. https://doi.org/10.590/1809-2950/13466522012015