O USO DO TERRITÓRIO PAULISTANO PELO HIP HOP: A TEORIA DE MILTON SANTOS PARA A COMPREENSÃO DA FORÇA DO LUGAR

Autores

  • Carin Carrer Gomes Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2013.74949

Palavras-chave:

Território Paulistano, Paisagem, Cotidiano, Lugar e Hip Hop.

Resumo

Entre os usos informacionais e corporativos de São Paulo e suas fragmentações engendra-se, desde a década de 80, o Movimento Hip Hop, o qual traz à tona novos usos dos objetos e ações que configuram São Paulo. Assim, as investigações aqui apresentadas buscam compreender como um território cada vez mais preparado às ações de interesses capitalistas abriga e fortalece a prática do movimento Hip Hop. Este movimento funde relações territoriais corporativas à escassez produzida em seus locais, valorizando e veiculando a consciência dos usos do território pelo lugar e pela cultura.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ALVES, C. N. O circuito Hip Hop na região metropolitana de Campinas: para que o território e a arte digam algo sobre nossas vidas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) – Departamento de Geografia, Instituto de Geociências, Universidade de Campinas, Campinas, 2005.

ANDRADE, E. N. (Org.). Rap e educação: rap é educação. São Paulo: Summus, 1999.

FARIA, G.; GANANIAN, J. O novo não se inventa, descobre-se. Entrevista com Milton Santos (2000). Revista Fórum, nov. 2007.

GOMES, C. C. Conhecer o lugar e transformar o mundo: O espaço geográfico como possibilidade. In: SOUZA, M. A. (Org.). Território brasileiro: usos e abusos. Campinas: Territorial, 2003.

MARQUES, E. R. C. Para além dos quilombolas urbanos: Hip Hop, o movimento social urbano que possibilita transformar territórios através de ação política e arte. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) – Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2006.

ROSE, T. Um estilo que ninguém segura: política, estilo e a cidade no Hip Hop. In: HERSCHMANN, M. Abalando os anos 90. Rio de Janeiro: Rocco. 1997.

SANTOS, M. O espaço do cidadão. 4. ed. São Paulo: Nobel, 1998.

SANTOS, M. Metrópole corporativa e fragmentada: o caso de São Paulo. São Paulo: Nobel, SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2000.

SCANDIUCCI, G. O lugar do Hip Hop em São Paulo e os desenhos grafitados como marcas das periferias. In: POATO, S. et al. (Orgs.). Graffiti na cidade de São Paulo e sua vertente no Brasil. São Paulo: DPL, 2006.

SILVA, A. B. A contemporaneidade de São Paulo: produção de informações e novo uso do território brasileiro”. Tese (Doutorado em Geografia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.

SOUZA, M. A. A identidade da metrópole. São Paulo: Edusp/Hucitec, 1994.

XAVIER, D. P. Repensando a periferia no período popular da história: o uso do território pelo movimento Hip Hop. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2005.

YOSHINAGA, G. K. Resistência, arte e política: registro histórico do Rap no Brasil. Projeto Experimental de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação Social/Habilitação em Jornalismo) – Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2001. subsidiado por GOGEST SMS & DST/AIDS/ Secretaria de Saúde do Município de São Paulo, 2004).

Discografia

CA.GÊ.BE. Lado Beco. Equilíbrio, 2006.

CONSCIÊNCIA HUMANA. Agonia do Morro. Zambia, s/d.

DA GANG. O respeito cabe em qualquer lugar. Grafitte Music/Estúdio Afros Produções, 2005.

DEXTER. Exilado sim, preso não. Porte Ilegal/Atração, 2005.

FACÇÃO CENTRAL. Juventude de atitude. Rhythm and Blues, 1995.

KLJAY. KLJay na batida. Equilíbrio, 1998.

NÚCLEO CULTURAL FORÇA ATIVA. Rimar para a prevenção. (Projeto subsidiado por GOGEST SMS & DST/AIDS/ Secretaria de Saúde do Município de São Paulo, 2004).

RACIONAIS MC’S. Nada como um dia após o outro dia. Cosa Nostra, 2002. RAPPER PIRATA. Triunfo. Estúdio Atêlie, 2004.

Outras fontes

DJ XDEE. Entrevista cedida a Carin Carrer Gomes. São Paulo, 17 jun. 2007.

RAPPER PIRATA. Entrevista cedida a Carin Carrer Gomes. São Paulo, 14 jul. 2007. Encontros semanais do Fórum de Hip Hop e o Poder Público Municipal, abr. 2006/abr. 2007. Coordenadoria de Juventude pela Secretaria de Participação e Parceria de Prefeitura Municipal de São Paulo.

BROWN, M. (Dir.). História. In: 1000 trutas 1000 tretas (DVD). Racionais MC’S (2005). Cosa Nostra, 2007.

BRITO, G. A periferia grita e os jornais não contam. Vídeo-documentário para Conclusão de Curso (Jornalismo) –Universidade Cidade de São Paulo, 2006.

Downloads

Publicado

2013-08-30

Edição

Seção

PARTE VI - Território e cultura: a força do mercado, a força do lugar

Como Citar

O USO DO TERRITÓRIO PAULISTANO PELO HIP HOP: A TEORIA DE MILTON SANTOS PARA A COMPREENSÃO DA FORÇA DO LUGAR. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), [S. l.], v. 17, n. 2, p. 282–293, 2013. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2013.74949. Disponível em: https://revistas.usp.br/geousp/article/view/74949.. Acesso em: 29 mar. 2024.