A RENOVAÇÃO URBANA DO CENTRO DE SÃO PAULO E O LARGO DE SÃO BENTO

Autores

  • Helcio Ribeiro Campos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Sudeste de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2012.74281

Palavras-chave:

Renovação urbana, Centralidade, Largo de São Bento, São Paulo, Revitalização.

Resumo

O objetivo deste artigo é mostrar parte de um programa de renovação urbana do Centro de São Paulo, conduzido por empresas privadas em associação com o poder publico, exemplificado a partir do Largo de São Bento. Para a consecução disso foi empreendido um breve estudo sobre a formação da centralidade e de sua posterior decadência, pois só nesta fase legitima-se um discurso intervencionista. Nesse contexto são analisados alguns dos interesses sociais, econômicos, culturais e histórico-arquitetônicos, às vezes conflitantes, coexistentes na região central de São Paulo – envolvendo, por exemplo, camelôs, a Associação Viva o Centro, o vandalismo e a busca da produção de espaços higienizados e úteis ao turismo – à luz dos processos de revitalização, renovação e gentrificação. Tais processos se tornam imperativos sobre o Largo de São Bento por ser o local de origem de São Paulo e por representar um grande signo para a construção identitária e da memória da cidade, constituindo-se, portanto, em um foco especial para as intervenções urbanas e imprescindível para a abordagem geográfica. 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Helcio Ribeiro Campos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Sudeste de Minas Gerais

    Mestre em Geografia Humana, USP. Professor do IFET - campus Barbacena, MG.

Referências

AZAMBUJA, Marcelo. “A gastronomia como produto turístico” (p. 69-75). In: CASTROGIOVANNI, A. Carlos (org.). Turismo urbano. 1ª edição. São Paulo: Contexto, 2000, 111 p.

CORRÊA, R. Lobato. O espaço urbano. 3ª edição. São Paulo: Ática, 1989, 94 p.

CORRÊA, R. Lobato. Trajetórias geográficas. 3ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, 304 p.

FRÚGOLI JR., Heitor. Centralidade em São Paulo: trajetórias, conflitos e negociações na metrópole. 1ª edição. São Paulo: Cortez/EDUSP, 2000, 264 p.

GUIMARÃES, Oswaldo. História construída. Urbs, ano I, n 9, set/out de 1998, p. 38-47.

HARVEY, David. Condição pós-moderna. 5ª edição. São Paulo: Loyola, 1992, 352 p.

HUET, Bernard et al. Os centros das metrópoles: reflexões e propostas para a cidade democrática do século XXI. 1ª edição. São Paulo: Terceiro Nome/ Viva o Centro/Imprensa Oficial do Estado, 2001, 199 p.

MESQUITA, Lauro. A biblioteca do Mosteiro. Urbs, ano I, nº 9, set/out de 1998a, p. 48-53.

MESQUITA, Lauro. Tristes monumentos paulistanos. Urbs, ano II, nº 10, nov/dez 1998b, p. 36-43.

PIRES, M. Jorge. Lazer e turismo cultural. 2ª edição. Barueri: Manole, 2002, 130 p.

SPOSITO, M. E. Beltrão. O centro e as formas de expressão da centralidade urbana. Revista de Geografia, v. 10, 1991, p 1-18.

YÁZIGI, Eduardo. “Vandalismo, paisagem e turismo no Brasil” (p.133-155). In: YÁZIGI, E., CARLOS, Ana F. A. & CRUZ, R. de Cássia. Turismo: espaço, paisagem e cultura. 2ª edição. São Paulo: Hucitec, 2002, 242 p.

YÁZIGI, Eduardo. Civilização urbana, planejamento e turismo: discípulos do amanhecer. 1ª edição, São Paulo: Contexto, 2003, 359 p.

Downloads

Publicado

2012-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CAMPOS, Helcio Ribeiro. A RENOVAÇÃO URBANA DO CENTRO DE SÃO PAULO E O LARGO DE SÃO BENTO. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 16, n. 3, p. 40–51, 2012. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2012.74281. Disponível em: https://revistas.usp.br/geousp/article/view/74281.. Acesso em: 19 abr. 2024.