A NEGATIVIDADE COMO FUNDAMENTO E A CATÁSTROFE COMO DEVIR: REFLEXÕES PRIMÁRIAS PARA UM MÉTODO.

Autores

  • Marcio Rufino Silva Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2013.74306

Palavras-chave:

Estado crítico, Catástrofe, Governança, Negatividade, Simultaneidade.

Resumo

A crise e sua leitura comporta necessariamente o sentido da negatividade, como método e possibilidade de se compreender seus termos e sua extensão. A negatividade, movimento próprio da sociabilidade posta pela forma valor, irrompe a premissa de que o espaço, proposto enquanto simultaneidade e reposição dos termos do valor, se apresenta enquanto estratégia de rearranjo do estado crítico. Assim, a crise, redundando ao nível do possível na catástrofe, encontraria na governança a sua manutenção enquanto estado crítico, instaurando o ideário da administração da crise e, negativamente, aprofundando-a em direção ao catastrófico.

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Biografia do Autor

  • Marcio Rufino Silva, Universidade de São Paulo

    Graduado (2001), Mestre (2008) e Doutorando (desde 2009) do Departamento de Geografia da Faculdade de Filsofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), vinculado ao Laboratório de Geografia Urbana (Labur).

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Publicado

2013-04-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A NEGATIVIDADE COMO FUNDAMENTO E A CATÁSTROFE COMO DEVIR: REFLEXÕES PRIMÁRIAS PARA UM MÉTODO. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), [S. l.], v. 17, n. 1, p. 127–135, 2013. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2013.74306. Disponível em: https://revistas.usp.br/geousp/article/view/74306.. Acesso em: 29 mar. 2024.