Cosmocores - Performance Fílmica de Incorporações no Brasil e Conversa com a Preta Velha Vó Cirina

Autores

  • Barbara Glowczewski Collège de France. Laboratório de Antropologia Social
  • Clarissa Alcântara

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2017.129204

Palavras-chave:

Performance, Umbanda, Florianópolis, Antropologia da Performance, Esquizoanálise

Resumo

Na performance Cosmocouleurs (Cosmocores), apresentada na exposição A besta e a adversidade, em Genebra, 2015, a antropóloga francesa Barbara Glowczewski propôs uma experiência visual, confrontando imagens de rituais australianos que ela havia filmado, em 1979 (Devires totêmicos, São Paulo, 2015), com rituais umbandistas que ela filmou no Brasil em 2013 e 2015. Ela convida Clarissa Alcantara – artista performer brasileira, filósofa e também terapeuta esquizoanalista de formação deleuze-guattariniana, a realizar uma dança performática, na qual se projetassem sobre ela, tal uma tela animada, imagens feitas durante uma sessão de Exu, com o registro das danças dos participantes em estado de incorporação dos Orixás e de outras entidades. A cineasta Sandra Alves filmou esta parte da performance, indicada neste artigo da GIS. A segunda parte do texto é a transcrição de uma conversação da antropóloga com o espírito Vó Cirina, uma Preta Velha incorporada pelo babalorixá Abílio Noé da Silveira, da Tenda Espírita Vó Cirina de Florianópolis, o qual aceitou o processo da performance.

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Biografia do Autor

  • Barbara Glowczewski, Collège de France. Laboratório de Antropologia Social
    Pesquisadora Docente do Laboratório de Antropologia Social (CNRS / EHESS / Collège de France
  • Clarissa Alcântara

    Pós-Doutorado (FAPESP) no Programa de Estudos de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Núcleo de Estudos da Subjetividade, PUC/SP (2009-2011). Pós-Doutorado (CNPq) no Núcleo de Pesquisa em Informática, Literatura, Lingüística (NUPILL), área Teoria Literária, especialidade em Teoria do Texto Digital (Vídeo/Performance), UFSC/SC (2006). Doutorado (2005) e Mestrado (2000) em Teoria Literária, especialidade Arte da Performance, UFSC/SC; Stage Doctorat pela Universite de Paris VII - Denis Diderot, França (2004). Graduação em Filosofia, Universidade Federal de Pelotas, UFPEL/RS (1997). Pós Graduação Lato Sensu Análise Institucional, Esquizoanálise, Esquizodrama: Clínica de Indivíduos. Grupos, Organizações e Redes Sociais, Fundação Gregorio Baremblitt / Instituto Félix Guattari de Belo Horizonte / MG (2009-2011). Atua nas áreas de Filosofia, Teatro, Literatura e Esquizoanálise, com ênfase em Arte da Performance e Vídeo-Performance. Criadora do Teatro Desessência uma prática artística e clínica, onde desenvolve pesquisas teóricas e práticas atuando como performer. Segue trabalho colaborativo no quadro da equipe “Antropologia da percepção” e do laboratório internacional TransOceanik. Convidada à residência em Genebra, Suíça, na plataforma artística transdisciplinar Utopiana (novembro de 2016 à fevereiro de 2017)  por Anna Barseguian e o filósofo Stefen Kristensen, desenvolvendo atualmente a pesquisa “Vers une phénoménologie des esprits”.

Publicado

2017-05-29

Edição

Seção

G.I.S - Gestos, Imagens e Sons

Como Citar

“Cosmocores - Performance Fílmica De Incorporações No Brasil E Conversa Com a Preta Velha Vó Cirina”. 2017. GIS - Gesto, Imagem E Som - Revista De Antropologia 2 (1). https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2017.129204.