Métodos alternativos no processo de ensino-aprendizagem em embriologia comparativa: desafios e perspectivas

Autores

  • Marcos Paulo Batista de Assunção Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Programa de Pós-Graduação em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres.
  • Maria Angelica Miglino Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-376X.v4i1p147-154

Palavras-chave:

Ensino Superior, Embriologia Comparativa, Métodos Alternativos, Sistema Computacional, Plataforma Digital

Resumo

A embriologia comparativa é de extrema importância no processo de formação de profissionais da área da saúde, da biologia e até mesmo das agrárias. No campo macro e microscópico, observam-se estímulos para o desenvolvimento de novos métodos com a aplicação de diferentes abordagens pedagógicas. Nos cursos de graduação em Medicina Veterinária, Ciências Biológicas e até mesmo na Medicina Humana, o método tradicional de ensino vem passando por inovações semestre após semestre. O presente relato aborda os desafios e perspectivas no processo de ensino-aprendizagem acerca da embriologia comparativa e os novos possíveis métodos alternativos de inclusão neste ensino, verificadas por meio de uma revisão crítica. Desse modo, é possível verificar a partir da literatura consultada que o uso de recursos extras no processo de ensino-aprendizagem mostrase essencial e de fato mais eficaz para a aquisição de conhecimentos, mas, tendo em vista sua complexidade, é necessária uma abordagem de forma multidisciplinar.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ARETIO, Garcia Lorenzo. La Educación a Distancia y La UNED. Madri: 1996.

BARRY, D. S. et al. ‘Anatomy education for the YouTube generation”. Anatomical sciencies education, v. 9, n. 1, 2016, p. 90-96.

Brasil. (2001). Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. PNE/Ministério da Educação. Brasília, DF: Inep. Castro, M. H. M. (2001). Estado e mercado na regulação da educação superior. Recuperado de http://www.schwartzman.org.br/simon/ desafios/8regulacao.pdf

CARNEIRO-LEÃO, A. M. A.; SÁ, R. B. G. & JÓFILI, Z. M. S. “Formação do Pensamento Científico no Ensino de Ciências: a Biologia e Suas Interfaces como Ponto de Reflexão”. IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade, Laranjeiras, 2010.

CARNIATTO, I. A Formação do Sujeito Professor: Investigação Narrativa em Ciências/Biologia. Cascavel: Edunioeste, 2002.

COSTA NETO, J. M. & MARTINS FILHO, E. F. “Substituição de Animais no Ensino: até que Ponto?”. Revista CFMV, Brasília-DF, ano XXIII, nº 72, 2017, pp. 34-42 .

DUMM, C. G. Embriología Humana: Atlas e Texto. Buenos Aires: El Ateneo, 2006.

FERREIRA, A. S. S. B. S. Elaboração e avaliação de um ambiente virtual para o ensino/aprendizagem de Embriologia. Tese, UNESP Botucatu, 2011. 90 p.

GILBERT, S. F. “The Morphogenesis of Evolutionary Developmental Biology”. International Journal of Developmental Biology, n. 47, 2003, pp. 467-477 .

GUIMARÃES, M. V.; FREIRE, J. E. C. & MENEZES, L. M. B. “Utilização de Animais em Pesquisas: Breve Revisão da Legislação no Brasil”. Rev. Bioét. (Impr.), vol. 24, n. 2, 2016, pp. 217-24 .

GUMMERY, E.; COBB, K. A.; MOSSOP, L. H. & COBB, M. A. “Student Perceptions of Veterinary Anatomy Practical Classes: A Longitudinal Study”. Journal of Veterinary Medical Education, 2017.

GHOSH, S. K. “Cadaveric Dissection as an Educational Tool for Anatomical Sciences in the 21st Century”. Anatomical sciences education, vol. 10, n. 3, 2017, pp. 286-299 .

HALL, B. K. Evolutionary Developmental Biology. London; New York: Chapman e Hall Suffolk. 1992, p. 275 .

HARASIM, L., TELLES, L., TUROFF, M. & HILTZ, S. Redes de Aprendizagem – Um Guia para Ensino e Aprendizagem On-Line. São Paulo: Ed. Senac, 2005.

HOLMBERG, B. “A Theory of Distance Education Based on Empathy”. In: MOORE, M. & ANDERSON, William. Handbook of Distance Education, Mahwah, New Jersey, Lawrence Erlbaum Associates, 2003.

HOLMBERG, B. Theory and Practice of Distance Education. London: Routledge, 1995.

HYTTEL, P.; SINOWATZ, F. & VEJSTED, M. Domestic Animal Embryology. 11tlh ed. Saunders, Elsevier, 2010, p. 359.

JOTTA, L. Embriologia Animal: uma Análise dos Livros Didáticos de Biologia do Ensino Médio. 2005. 244 f. Dissertação (Mestrado em Educação), Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, Brasília, 2005.

LEVIS, D. “Redes Educativas 2.1 – Médios Sociales, Entornos Colaborativos y Procesos de Enseñanza y Aprendizaje”. Revista de Universidad del Conociemiento (RUSC), vol. 8, n. 1, 2011, pp. 7-24. Disponível em: <http://rusc.uoc.es.edu/ojs/index.php/rusc/ article/view/vbn1-levis/v8n1-levis>. Acessado em 10 ago. 2019.

MARTINSEN, Siri & JUKES, Nick. “Towards a Humane Veterinary Education”. Journal of Veterinary Medical Education, vol. 32, n. 4, 2005, pp. 454-460.

MASSARI, C. H. A. L.; SCHOENAU, L. S. F.; CERETA, A. D. & MIGLINO, M. A. “Tendências do Ensino de Anatomia Animal na Graduação de Medicina Veterinária”. Rev. Grad. USP, vol. 3, n. 2, jul. 2018.

McCUSKEY, Robert S.; CARMICHAEL, Stephen W. & KIRCH, Darrell G. “The Importance of Anatomy in Health Professions Education and the Shortage of Qualified Educators”. Academic Medicine, vol. 80, n. 4, 2005.

MELLO, J. M. “Análise das Condições Didático Pedagógicas do Ensino de Embriologia Humana no Ensino Fundamental e Médio”. Arquivos do MUDI, vol. 13, n. 1, 2009, pp. 34-45 .

MELO, P. A.; MELO, M. B., & NUNES, R. S. “Educação a Distância como Política de Expansão e Interiorização da Educação Superior no Brasil”. Revista de Ciências da Administração, vol. 11, n. 24, 2009, pp. 278-301 .

MONTIEL, J. M.; AFFONSO, S. A. B.; RODRIGUES, S. J. & QUINELATO, E. “Escala de Percepção Discente do Ensino a Distância: Estudo de Validade”. Avaliação Psicológica, vol. 13, n. 3, 2014, pp. 359-369 .

MOORE, K. & PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. 8 ed. São Paulo: Elsevier, 2008, p. 462.

MOUL, R. A. T. M.; NUNES, F. G.; SILVA, R. N. M. & LEÃO, A. M. A. C. “Ensino-Aprendizagem de Embriologia sob a luz dos Paradigmas da Ciência: uma Análise sobre as Argumentações de Estudantes do Ensino Médio”. XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – XI ENPEC, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 3 a 6 de julho de 2017.

PAPERT, S. A Máquina das Crianças: Repensando a Escola Na era da Informática.Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

SIMÃO, V. T. C. & MELO, M. I. V. de. “Inovação Tecnológica no Ensino da Anatomia Veterinária”. Sinapse Múltipla, vol. 4, n. 1, 2015, p. 63.

SLACK, J. M. W.; HOLLAND, P. W. H. & GRAHAM , C. F. “The Zootype and the Phylotypic Stage”. Nature, vol. 361, 1993, pp. 490-492 .

RICHARDSON, M. K.; GOBES, S. M. H.; VAN LEEUWEN, A. C.; POLMAN, A. E.; PIEAU, C. & SANCHEZ-VILLAGRA, M. “Heterochrony in Limb Evolution: Developmental Mechanisms and Natural Selection”. Journal of Experimental Zoology (Mol. Dev Evol), vol. 312B, 1999, pp. 1-26 .

THEORET, C. L.; CARMEL, É. N. & BERNIER, S. “Why Dissection Videos Should Not Replace Cadaver Prosections in the Gross Veterinary Anatomy Curriculum: Results from a Comparative Study”. Journal of Veterinary Medical Education, vol. 34, n. 2, 2007, pp. 151-156.

WILSON, A. B.; MILLER, C. H.; KLEIN, B. A.; TAYLOR, M. A.; GOODWIN, M.; BOYLE, E. K.; BROWN, K.; HOPPE, C. & LAZARUS, M. “A Meta-Analysis of Anatomy Laboratory Pedagogies”. Clinical Anatomy, vol. 31, 2017, pp. 122-133 .

YAMMINE, Kaissar; VIOLATO, Claudio. “A meta-analysis of the educational effectiveness of three-dimensional visualization technologies in teaching anatomy”. Anatomical sciences education, v. 8, n. 6, 2015, pp. 525-538.

ZERBINI, T., & ABBAD, G. “Estratégias de Aprendizagem em Curso a Distância: Validação de uma Escala”. Psico-USF, vol. 13, n. 2, pp. 177-187, 2008.

Downloads

Publicado

2020-07-23

Edição

Seção

Relatos

Como Citar

ASSUNÇÃO, Marcos Paulo Batista de; MIGLINO, Maria Angelica. Métodos alternativos no processo de ensino-aprendizagem em embriologia comparativa: desafios e perspectivas. Revista de Graduação USP, São Paulo, Brasil, v. 4, n. 1, p. 147–154, 2020. DOI: 10.11606/issn.2525-376X.v4i1p147-154. Disponível em: https://revistas.usp.br/gradmais/article/view/162759.. Acesso em: 19 abr. 2024.