Estratigrafia de subsuperfície da sequência sedimentar cretáceaneógena das regiões de Manaus e Itacoatiara, Amazônia Central

Autores

  • Emílio Alberto Amaral Soares Universidade Federal do Amazonas. Departamento de Geociências
  • Ingo Wahnfried Universidade Federal do Amazonas. Departamento de Geociências
  • Rodolfo Dino Petrobras/Cenpes/PDEDS/AMA, Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v16i1p23-41

Palavras-chave:

Estratigrafia de subsuperfície, Formação Alter do Chão, Formação Novo Remanso, Perfilagens geofísicas, Superfícies de descontinuidade

Resumo

O arcabouço estratigráfico pós-paleozoico da região de Manaus e Itacoatiara (Amazônia Central) foi elaborado com base em quatro seções geológicas contendo principalmente dados geofísicos e litológicos de 15 poços tubulares com até 300 m de profundidade, complementado com descrições de afloramentos. A definição de padrões específicos das curvas de raios gama natural (RG) e resistividade (RE) permitiu a individualização das unidades sedimentares inferior, intermediária e superior e seus contatos (descontinuidades S1 e S2). A unidade inferior, definida a partir da cota de -130 m, é constituída principalmente de folhelho, cujas repetições diagráficas das curvas de RG e RE caracterizam os padrões de curva tipos funil e serrilhado. A unidade intermediária, definida nas cotas entre 20 a -180 m, é constituída por intercalações de arenitos, pelitos e conglomerados, que geram repetições cíclicas de valores das diagrafias de RG e RE, gerando os padrões serrilhado e sino. A unidade superior, definida na cota de -30 m até a superfície do terreno, é constituída principalmente de arenitos com intercalações restritas de pelitos, que definem os padrões simétrico (curva de RG) e caixote (curvas de RE e RG). O posicionamento estratigráfico das unidades inferior, intermediária e superior nas seções, bem como o aspecto litológico e as relações com as superfícies limitantes, aliado a dados estratigráficos e geocronológicos regionais permitiram sua respectiva associação com as formações Nova Olinda-Andirá (Paleozoico), Alter do Chão (Cretáceo) e Novo Remanso (Neógeno) da Bacia do Amazonas. Em função da densa cobertura de vegetação e solo, os aspectos litológicos e padrões diagráficos descritos para cada unidade podem servir de base para o estudo da cobertura sedimentar pós-paleozoicas da Amazônia

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Publicado

2016-04-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Soares, E. A. A., Wahnfried, I., & Dino, R. (2016). Estratigrafia de subsuperfície da sequência sedimentar cretáceaneógena das regiões de Manaus e Itacoatiara, Amazônia Central. Geologia USP. Série Científica, 16(1), 23-41. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v16i1p23-41