Simulação estocástica aplicada a um banco de dados sintético de cobre
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v17-432Palavras-chave:
Modelo Geológico Sintético, Geoestatística, Simulação Sequencial Gaussiana.Resumo
Este artigo apresenta a criação de um depósito mineral sintético de cobre e a verificação de sua adequação para a avaliação de métodos geoestatísticos, uma vez que é possível comparar os resultados obtidos com os valores reais. Essa verificação foi realizada a partir da amostragem do depósito. A criação desse tipo de modelo é essencial à quantificação da qualidade de métodos geoestatísticos, na mineração isso é inviável, pois nem exaurindo a mina é possível conhecer completamente o depósito. O modelo sintético criado é baseado em um modelo de depósito mineral real mineralizado a cobre, com geologia e distribuições estatística e espacial heterogêneas. O modelo reproduz um depósito com preenchimento hidrotermal de uma falha inversa e as rochas encaixantes são meta-arenitos e folhelhos dobrados. A distribuição espacial foi criada por simulação sequencial gaussiana não condicional. A amostragem do depósito sintético foi realizada na forma de sondagens com separação entre furos de aproximadamente 40 m para norte e para leste. Os furos de sonda têm direção e mergulho de aproximadamente 270/45. A análise geoestatística e a simulação estocástica foram calculadas nessa base de dados. As comparações com relação ao modelo do depósito foram realizadas pelo confronto das estatísticas descritivas dos resultados com aquelas amostrais e também com os parâmetros estatísticos do modelo sintético, além de gráficos do tipo Q-Q para comparar as distribuições derivadas da simulação com a distribuição populacional do depósito. Concluiu-se que a criação do depósito foi satisfatória, visto que os resultados obtidos por uma técnica de simulação reconhecidamente eficiente foram coerentes.
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