Petrografia e geoquímica de gnaisses da região de Indiara, porção central do arco magmático de Goiás

Autores

  • Guillermo Rafael Beltran Navarro Departamento de Petrologia e Metalogenia, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP
  • Antenor Zanardo Departamento de Petrologia e Metalogenia, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP
  • Cibele Carolina Montibeller Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP (Pós-graduação em Geociência e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas)
  • Fabiano Tomazini da Conceição Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP
  • Claudio de Morisson Valeriano Faculdade de Geologia, Departamento de Geologia Regional e Geotectônica, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v17-430

Palavras-chave:

Gnaisses, Faixa Brasília, Província Tocantins.

Resumo

Na região de Indiara, Goiás, ocorre uma extensa faixa de gnaisses relacionados ao Arco Magmático de Goiás, próximo ao contato com as rochas supracrustais da Sequência Metavulcanossedimentar Anicuns-Itaberaí. Dados geoquímicos e isotópicos (Sm/Nd) mostram que os gnaisses da região de Indiara não são semelhantes às rochas de regiões tipo do Arco Magmático de Goiás (regiões de Arenópolis, Firminópolis, Iporá e Mara Rosa). São rochas cálcio-alcalinas e peraluminosas, com composição predominantemente granítica, em contraste com o caráter prevalentemente cálcico e metaluminoso das regiões tipo, que também apresentam composição dominantemente tonalítica a granodiorítica. Os altos teores de SiO2, o caráter fortemente peraluminoso e os altos teores de coríndon normativo sugerem que os gnaisses da região de Indiara são derivados de granitos tipo-Sin-colisionais e/ou correspondem à mistura de protólitos ígneos e sedimentares. As idades modelo TDM (1,88 e 1,90 Ga) sugerem que os gnaisses da região evoluíram de crosta siálica mais antiga do que as rochas que compõem o Arco Magmático de Goiás.

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Publicado

2017-09-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Navarro, G. R. B., Zanardo, A., Montibeller, C. C., Conceição, F. T. da, & Valeriano, C. de M. (2017). Petrografia e geoquímica de gnaisses da região de Indiara, porção central do arco magmático de Goiás. Geologia USP. Série Científica, 17(3), 189-207. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v17-430