Distribution, mineralogy, petrography, provenance and significance of Permian ash-carrying deposits in the Paraná Basin

Autores

  • José Moacyr Vianna Coutinho Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Mineralogia e Geotectônica
  • Jorge Hachiro Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental

DOI:

https://doi.org/10.5327/S1519-874X2005000100003

Palavras-chave:

depósito de cinzas, mineralogia, origem, Gondwana permiano, Bacia do Paraná

Resumo

Secções delgadas de testemunhos de sondagem e afloramentos no sul do Brasil demonstraram a ocorrência de freqüentes quedas de cinzas vulcânicas durante o Permiano entre 280 e 245 Ma. Minúsculas (ca. 0,1mm) lascas de vidro vulcânico (glass shards) alterado, encontram-se dispersas ou concentradas nos sedimentos permianos das formações Rio Bonito e Tatuí, na Bacia do Paraná. O sedimento portador de glass shards é geralmente um lamito siltoso contendo em geral variável quantidade de calcita calcrete. Restos vítreos soterrados foram substituídos por analcita ou mais raramente calcita, sílica, zeólitas ou montmorilonita. Explosões vulcânicas são responsáveis por queda de cinzas em extensas áreas, e por isso, um possível vulcanismo permiano gerador foi procurado na África do Sul, na Cordilheira Andina e margens da Bacia do Paraná. Foi proposta como fonte mais adequada deste vulcanismo um enxame de centros riolíticos descritos na Cordilheira Frontal e na Província Argentina de La Pampa (Patagônia). Nesta área os vulcões devem ter expelido cinzas que caminharam milhares de quilômetros antes de se depositarem e se preservarem em ambientes deltaicos ou marinhos rasos. Vinte e três ocorrências conhecidas de sedimentos permianos contendo glass shards foram locados em mapa da Bacia do Paraná. Os relatos de ocorrência deste tipo de sedimento são gradualmente decrescentes para NE. Por esse motivo, os autores imaginam densas nuvens provindas da Patagônia e alcançando a Austrália, depositando quantidades cada vez menores de material à medida que se deslocavam. Sedimentos com shards devem ser diferenciados dos tonsteins, ash falls e ash flows que têm sido também registradas no Gondwana permiano e que seriam indicadoras de fontes mais próximas.

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Publicado

2005-06-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Distribution, mineralogy, petrography, provenance and significance of Permian ash-carrying deposits in the Paraná Basin . (2005). Geologia USP. Série Científica, 5(1), 29-39. https://doi.org/10.5327/S1519-874X2005000100003