Novos Dados Geológicos e Geofísicos para a Caracterização Geométrica e Estratigráfica da Sub-bacia de Alhandra (sudeste da Paraíba)

Autores

  • Benjamim Bley de Brito Neves Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Mineralogia e Geotectônica
  • José do Patrocínio Tomaz Albuquerque Universidade Federal de Campina Grande; Departamento de Engenharia Civil
  • José Moacyr Vianna Coutinho Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Mineralogia e Geotectônica
  • Francisco Hilário Rego Bezerra Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Departamento de Geologia

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1519-874x2009000200004

Palavras-chave:

Bacia Pernambuco-Paraíba, Cretáceo, Alhandra, Formação Beberibe, Margem continental atlântica

Resumo

Alguns estudos recentes geológicos e geofísicos foram realizados na Sub-bacia de Alhandra (segmento sul da Bacia Paraíba) e revelaram comportamentos estratigráfico e estrutural interessantes, que não haviam sido discriminados anteriormente. Quatro diferentes compartimentos (com trende NNE-SSW) foram identificados, cada um deles caracterizado por uma pilha estratigráfica peculiar, como o resultado de deslocamentos verticais, provavelmente posteriores ao Plioceno: o Alto Estrutural do alto curso do Rio Mumbaba (com muitas exposições do embasamento cristalino), o graben do Rio Mamuaba (onde a Formação Beberibe aflora extensivamente), o Alto Estrutural do Rio Gramame (zona de horste, com alguns afloramentos do embasamento, subjacente à formação Beberibe) e a Zona Estrutural do monoclinal Alhandra-Guruji-Conde-Caaporã, que fica a leste da BR-101, e que é limitado por uma linha de falha, na sua borda ocidental. A sequência estratigráfica da Bacia do Paraíba (Grupo Paraíba) está completa apenas ao longo da porção oriental da estrutura monoclinal, onde adicionalmente as ocorrências do Grupo Barreiras conseguiram ficar preservadas. Ao longo do graben do Rio Mamuaba, ocorrências do Grupo Barreiras não foram detectadas (como seria esperável), o que parece ser uma indicação para a ocorrência de mais de uma fase de movimentos verticais, um dos quais provavelmente varreu o Grupo Barreiras desta área. Todas estas observações são preliminares e demandam estudos posteriores geológicos e geofísicos, especialmente aqueles em escalas superiores a 1/50.000

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Publicado

2009-06-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Brito Neves, B. B. de, Albuquerque, J. do P. T., Coutinho, J. M. V., & Bezerra, F. H. R. (2009). Novos Dados Geológicos e Geofísicos para a Caracterização Geométrica e Estratigráfica da Sub-bacia de Alhandra (sudeste da Paraíba) . Geologia USP. Série Científica, 9(2), 63-87. https://doi.org/10.5327/Z1519-874x2009000200004