O significado estratigráfico do Complexo Solenoide no Permiano do Gondwana

Autores

  • Margot Guerra-Sommer Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de Geociências; Programa de Pós-graduação em Geociências
  • Isabela Degani-Schmidt Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de Geociências; Programa de Pós-graduação em Geociências
  • Diana Mussa Universidade Federal do Rio de Janeiro; Museu Nacional
  • Pauline Sabina Kavali Birbal Sahni Institute of Palaeobotany
  • Mahesh Shivanna Birbal Sahni Institute of Palaeobotany

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1519-874X201400020008

Resumo

O Complexo Solenoide compreende um conjunto de lenhos fósseis com distribuição estratigráfica restrita ao Kunguriano médio-superior, presente no Gondwana Ocidental (Formação Irati, Bacia do Paraná, Brasil) e Oriental (Intervalo Barakar Superior de bacias da Índia). A sua ocorrência parece estar relacionada à adaptação de determinados grupos vegetais ao estresse paleoambiental em terras baixas de áreas costeiras sujeitas a variações de salinidade. O desaparecimento dessas formas no topo do Kunguriano está provavelmente relacionado à cessação de tais condições, o que é confirmado pelo registro sedimentar. A "Zona do Complexo Solenoide" aqui designada correlaciona-se com o clímax na diversificação de padrões estriados e teniados principalmente em polens bissacados, mas também em monossacados, refletindo importantes modificações no padrão vegetacional relacionadas à evolução climática e a processos tectônicos. O declínio do estágio icehouse durante o Permiano foi um fator importante para o desenvolvimento de padrões florísticos similares no leste e oeste do Gondwana em uma faixa latitudinal entre 40° - 55°.

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Publicado

2014-06-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O significado estratigráfico do Complexo Solenoide no Permiano do Gondwana . (2014). Geologia USP. Série Científica, 14(2), 139-148. https://doi.org/10.5327/Z1519-874X201400020008