Aplicação da compartimentação fisiográfica e da abordagem multitemática para elaboração de mapa geoambiental: estudo de caso nos municípios de Espírito Santo do Pinhal e Santo Antônio do Jardim (SP)

Autores

  • Camila Jardinetti Chaves Universidade Estadual Paulista J. M. Filho. Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Programa de Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente
  • Fábio Augusto Gomes Vieira Reis Universidade Estadual Paulista J. M. Filho. Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Departamento de Geologia Aplicada
  • Lucilia do Carmo Giordano Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, SP
  • Ana Maria Carrascosa do Amaral Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, SP
  • Claudia Vanessa dos Santos Corrêa Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v15i2p3-24

Palavras-chave:

Análise integrada, Abordagem multitemática, Mapa geoambiental, Processos geológicos, SIG.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar os estudos desenvolvidos para elaboração de mapeamento geoambiental por meio do uso da compartimentação fisiográfica e da abordagem multitemática, envolvendo a correlação das unidades fisiográficas, o uso e ocupação da terra, a presença de áreas de preservação permanente e a carta de chuvas intensas médias. Foram estabelecidos os municípios de Espírito Santo do Pinhal e Santo Antônio do Jardim (SP) como área de estudo, que se localizam no limite entre a Bacia Sedimentar do Paraná e o embasamento cristalino em termos geológicos e entre o Planalto Atlântico, representado pela Serra da Mantiqueira e a Depressão Periférica, na Zona do Rio Mogi Guaçu. Trata-se de uma área conhecida pela complexa organização paisagística, onde há problemas relacionados a processos de dinâmica superficial, tais como: enchentes, inundações, erosão e movimentos de massa. Os estudos foram baseados na definição das unidades de compartimentação fisiográfica na proposta metodológica de Zaine (2011). Já para a definição da carta das unidades geoambientais, foi usada a abordagem multitemática pela correlação das unidades fisiográficas de uso e ocupação da terra, das áreas de preservação permanente e de chuvas intensas médias. Os pesos para correlação das cartas multitemáticas foram estabelecidos pelo uso do Analytic Hierarchy Process (AHP) [Processo de Análise Hierárquica]. Pode-se concluir, pelos resultados obtidos, que a sequência metodológica usada na presente pesquisa pode ser desenvolvida com produtos cartográficos e imagens de uso público, sendo ideal para a utilização de municípios de pequeno e médio porte, pois apresenta custo baixo e tem aplicação relativamente fácil.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Camila Jardinetti Chaves, Universidade Estadual Paulista J. M. Filho. Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Programa de Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente
    1Programa de Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas - UNESP, Campus de Rio Claro, Avenida 24-A, 1.515, CEP 13506-900, Rio Claro, SP, BR
  • Fábio Augusto Gomes Vieira Reis, Universidade Estadual Paulista J. M. Filho. Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Departamento de Geologia Aplicada
    Departamento de Geologia Aplicada, Instituto de Geociências e Ciências Exatas - UNESP, Rio Claro, SP, BR

Downloads

Publicado

2015-06-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Aplicação da compartimentação fisiográfica e da abordagem multitemática para elaboração de mapa geoambiental: estudo de caso nos municípios de Espírito Santo do Pinhal e Santo Antônio do Jardim (SP). (2015). Geologia USP. Série Científica, 15(2), 3-24. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v15i2p3-24