Silêncios e formas da verdade
a historicidade das práticas arquivísticas e arquivos do regime militar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-2075.v10i1p25-43Palavras-chave:
Arquivos, Arquivos do regime militar, Práticas arquivísticas, Formas de verdade, Silenciamentos.Resumo
O arquivo é uma representação política daquilo que ficará, uma impressão das disputas vencidas ou de uma verdade que se deseja registar formalmente. Mas é, também, aquilo que nunca pôde ser dito, que esteve interditado e tomou fôlego público devido escolhas, demandas políticas, sociais, históricas, institucionais ou pessoais. Para analisar este processo, como objetivo, traçamos uma ponte histórico-epistemológica entre o arquivo e sua relação com as formas da verdade, percorrendo a historicidade das práticas arquivísticas oferecendo maior liberdade para uma discussão sobre os arquivos do regime militar no Brasil. O recurso metodológico utilizado consistiu no levantamento e análise bibliográfica na composição do caminho argumentativo e na construção e delineamento do objeto. Concluímos que, o arquivo funciona como potência ao invés de um testemunho imperativo sobre a verdade ou a memória. Os silêncios ou ausências encontradas em seu manejo anunciam uma interrupção discursiva que deve ser explorada.
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