Childcare and children’s healthcare: historical factors and challenges

Autores

  • Renata Cavalcante Kuhn dos Santos UNIFESP; Escola Paulista de Medicina; Departamento de Pediatria; Programa de Residência Médica em Pediatria
  • Rosa Resegue UNIFESP; Escola Paulista de Medicina; Department of Pediatrics
  • Rosana Fiorini Puccini UNIFESP; Escola Paulista de Medicina; Department of Pediatrics

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.44945

Palavras-chave:

childcare, right to health, patient rights, health systems, social history of children.

Resumo

This paper reviews the history of puericulture and attention to children’s health in Brazil and establishes relationships between this history and the concept of childhood at different times and within different sociocultural contexts, and between this history and the way in which the Brazilian healthcare system has been organized. The characteristics of the Brazilian educational process, the state’s role in healthcare, the creation of the national health system and the creation of the children’s and adolescent’s laws are highlighted as determinants of healthcare that consider children and their families as subjects under the law. These important achievements within Brazilian society have stimulated changes in clinical practice and, especially, in childcare. Today, the state no longer has a controlling role over families’ childcare through regulation of individuals’ conduct. Rather, child care is undertaken scientifically, through a multiprofessional team in partnership with families and communities.

Referências

Puccini RF. A integralidade na atenção à saúde da criança e o ensino de pediatria (tese de livre-docência). São Paulo (SP): UNIFESP-EPM;2002.

Ribes Pereira MR, Jobim e Souza S. Infância, conhecimento e contemporaneidade. In: Kramer S, Leite MI (org). Infância e produção cultural. Campinas: Papirus, 1998. p:25-42.

Áries P. História social da criança e da família. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 1981.

Kramer S. Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ª. Ed. São Paulo: Editora Ática, 2002.

Huberman L. A história da riqueza do homem. 21ª edição (revisada). Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1986.

Perroti E. Confinamento cultural, infância e leitura. São Paulo: Summus, 1990.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Acesso em 26 de janeiro de 2011. http://www.ibge.gov.br/brasil500/index2.html

Ribeiro D. O povo brasileiro – a formação e o sentido do Brasil. 2ª edição. São Paulo: Companhia das Letras; 2001.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Acesso em 26 de janeiro de 2011. http://www.ibge.gov.br/seculoxx/default.shtm

Rangroo V. The evolution of paediatrics from arqueological times to the mid nineteenth century and the historical influence on present-day practice. Acta Paediatrica 2008; 97; 677-83. DOI: 10.1111/j.1651-2227.2008.00741.x

Hochman G. A era do saneamento. 1ª edição. São Paulo: Editora Hucitec; 1998.

Foucault M. Microfísica do Poder. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Graal; 1979.

Bonilha LR, Rivorêdo CR. Puericultura: duas concepções distintas. J Pediatr (Rio J) 2005;81: 7-13. http://dx.doi.org/10.2223/1276

Novaes HMD. A puericultura em questão (tese de mestrado). São Paulo (SP): USP; 1979.

Freire MMDL. Vidas desperdiçadas: a puericultura no discurso da OMS (tese de mestrado).Rio de Janeiro (RJ): Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz; 1991.

Blank D. A puericultura hoje: um enfoque apoiado em evidências. J Pediatr (Rio J) 2003; 79(supl.1): S13-S22. http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572003000700003

Rocha JM. Introdução à história da puericultura e pediatria no Brasil. In: Aguiar A, Martins RM. História da Pediatria Brasileira. Coletânea de textos e depoimentos. Sociedade Brasileira de Pediatria. Rio de Janeiro: Reproarte Gráfica e Editora Ltda; 1996.p. 85-123.

Carneiro G. Um compromisso com a esperança: História da Sociedade Brasileira de Pediatria:1910-2000. Rio de Janeiro: Editora Expressão e Cultura; 000.

Singer P, Campos O, Oliveira EM. Prevenir e curar: o controle social através dos serviços de saúde. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária; 1981.

Pereira AR. A criança no Estado Novo: uma leitura de longa duração. Rev Bras História. 1999;19:165-98. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01881999000200008

Braga JCS, Paula SG. Saúde e Previdência: estudos de política social. São Paulo: CEBES/Hucitec; 1981.

Brasil. V Conferência Nacional de Saúde. Programa Nacional de Saúde materno infantil. Brasília (DF), 1975b.

Organização Mundial de Saúde (OMS). Atenção Primária à Saúde. Alma-Ata (1978). Genebra, 1978.

Brasil. Constituição Federal. Seção II – Da Saúde. Brasília (DF), 1988.

Brasil. Presidência da República. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069/90. Brasília (DF), em 12 de outubro de 1990.

Soares JCRS, Camargo Junior KR. A autonomia do paciente no processo terapêutico como valor para a saúde. Interface- Comunic, Saúde, Educ 2007; 11; 65-78. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832007000100007

Puccini PT, Cecílio LCO. A humanização dos serviços e o direito à saúde. Cad Saúde Pública. 2004; 20:1342-53. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2004000500029

Conselho Federal de Medicina. Resolução 1931/CFM. Publicada no D.O.U. em 24 de setembro de 2009, Seção I, p. 90.

Estado de São Paulo. Lei nº 10.241. Dispõe sobre os direitos dos usuários dos serviços e da seções de saúde no Estado. São Paulo, em 17de março de 1999.

Downloads

Publicado

2012-08-01

Edição

Seção

Pesquisa Original