n. 7 (2003)

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Este número é dedicado ao riso, isto é, ao estudo dos gêneros, fontes e fins do risível, segundo textos gregos e latinos, em verso (= iambo, elegia, mélica, comédia, sátira) e em prosa (= discurso oratório, diálogo filosófico). Na "Seção de artigos", examinam-se, entre outras, as seguintes questões: Se a catarse trágica, segundo Aristóteles, depende da compaixão e da piedade, de que paixões dependeria a cômica? Como a comédia nos faz rir da filosofia? Como nos faz rir da política? De que modo particular se servem do riso o gênero iâmbico, o elegíaco, o mélico, o cômico, o epigramático, o satírico?Como a graça pode identificar-se ora com o gracioso ora com o engraçado, de modo a associar-se tanto ao gênero de discurso elegante quanto ao veemente? Como a seriedade do filósofo dialoga com o riso? Na "Seção de traduções", oferece-se no vernáculo tradução de dois textos gregos ligados ao riso: do poemeto épico Batracomiomaquia, paródia da Ilíada de Homero, e do Tractatus Coislinianus, suposta epítome do "Livro 11" da Poética de Aristóteles, que teria sido dedicado aos iambos e à comédia, isto é, ao risível.
Publicado: 2003-12-17

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