Austeridade fiscal versus contabilidade criativa: uma nova práxis para o velho ímpeto oportunista

Autores

  • Saulo Souza Faculdade ASCES

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2013.132326

Palavras-chave:

Regras fiscais, oportunismo fiscal, eleições, contabilidade criativa

Resumo

Este trabalho se detém na habilidade dos governos estaduais em preservar os benefícios políticos tradicionais do gasto público num ambiente caracterizado pela adoção de regras de austeridade fiscal. O pressuposto é que, não obstante as reformas de estabilização fiscal no Brasil, mantêm-se abertas as janelas de oportunidade para o comportamento fiscal oportunista. A implicação é dúplice: indisciplina fiscal e criação de problemas intertemporais de déficit. O trabalho conclui, então, que o recurso à contabilidade criativa pode explicar situações em que o governante, de quem se espera terminar o mandato quite com as regras, deixa débitos para a gestão sucessora

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Biografia do Autor

  • Saulo Souza, Faculdade ASCES
    Doutor pela Universidade de Cambridge e pela Universidade Federal de Pernambuco, professor na Faculdade ASCES

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Publicado

2013-05-18

Edição

Seção

Instituições Políticas, Políticas Públicas e Política Comparada

Como Citar

Austeridade fiscal versus contabilidade criativa: uma nova práxis para o velho ímpeto oportunista. (2013). Leviathan (São Paulo), 6, 127-152. https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2013.132326