O português no contexto multilingue timorense

entre ficar e partir

Autores

  • Lúcia Vidal Soares Instituto Politécnico de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v32i2p87-106

Palavras-chave:

estudos lusófonos;, Timor-Leste, Politica linguística

Resumo

Timor-Leste, jovem país do sudeste asiático que viu reconhecida a sua independência no início do séc. XXI, após 400 anos de colonialismo português e 24 anos de invasão indonésia, é um verdadeiro mosaico linguístico. Aí encontramos um “multilinguismo endógeno” (CAVALLI et al., 2009), fruto da deambulação e de miscigenações naquele espaço e um “multilinguismo exógeno”(Idem, 2009), resultado da abertura da sociedade à diversidade, mas também de interesses económicos vários e na sequência e como consequência de processos histórico-políticos. Atualmente, o português é uma das línguas cooficiais deste jovem país, depois de ter estado proibido durante o período da ocupação indonésia. Neste artigo abordamos as relações entre o português e as restantes línguas que circulam naquele território, quer do ponto de vista da política linguística, quer numa perspetiva mais pessoal, no âmbito das representações dos sujeitos. Para tal, recorreremos, em parte, ao estudo de Soares (2014), realizado a partir de dados recolhidos no terreno, em 2010, e a fontes escritas oficiais e não oficiais sobre as línguas em presença.

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Publicado

2019-09-03

Como Citar

SOARES, Lúcia Vidal. O português no contexto multilingue timorense: entre ficar e partir. Linha D’Água, São Paulo, v. 32, n. 2, p. 87–106, 2019. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v32i2p87-106. Disponível em: https://revistas.usp.br/linhadagua/article/view/154794.. Acesso em: 16 abr. 2024.