Uso sociocultural de gêneros discursivos por alunos brasileiros e alemães

Autores

  • Alessandra Castilho Ferreira da Costa

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v0i22p91-117

Resumo

Este artigo apresenta os resultados da pesquisa, desenvolvida por Castilho da Costa (2005), sobre o uso sociocultural de gêneros discursivos por alunos brasileiros e alemães de escolas socialmente diferenciadas. A pesquisa busca responder à seguinte pergunta: Como alunos brasileiros e alemães escolhem, usam e “formatam” quais gêneros discursivos ao comunicarem sobre conteúdos iguais ou parecidos? A análise baseia-se em um modelo de análise e interpretação de gêneros discursivos como entidades culturais, que possuem três dimensões: uma lingüística, uma cognitiva e uma pragmática. Na análise de dados foram levantados critérios para a identificação dos meios lingüísticos escolhidos pelos produtores (dimensão lingüística) e dos conhecimentos ativados quando da produção de gêneros discursivos (dimensão cognitiva) na realização de uma tarefa comunicativa (dimensão pragmática). Neste trabalho são apresentados alguns desses critérios: escolhas de gêneros discursivos, funções textuais, modelos de argumentação, expressões do campo semântico da violência sensorialmente experenciada; e finalidade e concessividade. Os resultados mostram que o uso dos gêneros discursivos por alunos brasileiros e alemães é determinado por parâmetros culturais e sociais, tais como as tensões proximidade/distância, conteúdo abstrato/concreto, dentre outras. Para os Estudos do Texto e do Gênero Discursivo, o trabalho contribui com a comprovação da interculturalidade das escolhas de gênero.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2009-12-04

Edição

Seção

Artigos originais

Como Citar

COSTA, Alessandra Castilho Ferreira da. Uso sociocultural de gêneros discursivos por alunos brasileiros e alemães. Linha D’Água, São Paulo, n. 22, p. 91–117, 2009. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v0i22p91-117. Disponível em: https://revistas.usp.br/linhadagua/article/view/37327.. Acesso em: 18 abr. 2024.