“Partida do Audaz Navegante”, de Guimarães Rosa: ressonâncias odisseicas, em clave minimalista

Autores

  • Adélia Bezerra de Meneses Universidade de São Paulo/Universidade de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i20p55-66

Palavras-chave:

João Guimarães Rosa, Odisseia, “Partida do Audaz Navegante”.

Resumo

A proposta é estudar a reapropriação, em clave minimalista, que Guimarães Rosa faz desse “capital cultural” que é a Odisseia, abordada aqui enquanto matriz do romance de aventuras e do romance de amor. Flagra-se um processo de estilização, miniaturização, estranhamento e carnavalização em “Partida do Audaz Navegante”, conto que fornece a oportunidade para uma reflexão sobre a arte enquanto sucedâneo do brincar infantil, bem como para o tratamento de questões fundamentais: a relação entre literatura e vida, a eficácia psíquica do narrar, a vida enquanto travessia (vita/via), desejo x necessidade, encontro dos contrários. Além disso, procede-se a um contraponto com Fernando Pessoa e com Caetano Veloso (“Os Argonautas”).

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Biografia do Autor

  • Adélia Bezerra de Meneses, Universidade de São Paulo/Universidade de Campinas
    Docente no Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada.

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Publicado

2015-06-18

Edição

Seção

Ensaios

Como Citar

Meneses, A. B. de. (2015). “Partida do Audaz Navegante”, de Guimarães Rosa: ressonâncias odisseicas, em clave minimalista. Literatura E Sociedade, 20(20), 55-66. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i20p55-66