Nerval, poeta do renascimento

Autores

  • Jean-Nicolas Illouz Universidade de Paris VIII

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i16p14-29

Palavras-chave:

Gérard de Nerval, poesia francesa, Romantismo, Renascimento.

Resumo

Em 1830 Nerval publica uma Antologia de poemas de Ronsard (…) que, juntamente com a Antologia de poemas alemães, do mesmo ano, constitui um díptico no qual se apresentam as duas faces de um manifesto por uma poesia popular, nacional – e romântica. A inspiração renascentista se prolonga na própria escrita nervaliana: nas Odelettes, recordação de uma época na qual Nerval “ronsadizava”; nos sonetos das Quimeras [Chimères] nos quais Nerval “solda” o seu verso a partir do verso de Du Bartas; na prosa de Sylvie, narrativa ligada ao Sonho de Polifilo de Francesco Colonna, embora a novela nervaliana nos faça adentrar um universo literário no qual a alegoria renascentista já não pode mais funcionar tão eficazmente.

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Publicado

2012-12-29

Edição

Seção

Ensaios

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