O lugar da função poética na poli(a)fonia do objeto voz em Psicanálise

Autores

  • Conrado Ramos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i18p129-139

Palavras-chave:

cartel, objeto voz, função poética, Psicanálise, Jacques Lacan

Resumo

Este trabalho, produto de um cartel de uma Escola de Psicanálise, pretende desenvolver a concepção do objeto voz como objeto perdido da pulsão invocante, segundo Jacques Lacan, e buscar as manifestações subjetivas e formas clínicas nas quais pode-se encontrar a recuperação da voz como objeto mais-de-gozar. Neste percurso discute-se a alucinação sonora, a ruminação obsessiva e o insulto entre outros fenômenos. Num segundo momento discute-se o lugar da função poética na interpretação psicanalítica, tomando a materialidade sonora, a assonância e os afetos provocados pela poesia como recuperação imaginária de um gozo perdido. Conclui-se que, uma vez que a voz se faça estruturalmente objeto perdido, não há emissão significante que não carregue um enigma, não há endereçamento não atravessado pelo oracular, não há comunicação em que o equívoco não seja possível.

 

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Biografia do Autor

  • Conrado Ramos



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Publicado

2015-03-13

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Ramos, C. (2015). O lugar da função poética na poli(a)fonia do objeto voz em Psicanálise. Literatura E Sociedade, 19(18), 129-139. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i18p129-139