60/70: da participação ao comportamental

Autores

  • Celso Fernando Favaretto Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i29p105-114

Palavras-chave:

Arte, política, experimentação artística, participação, comportamento, contracultura

Resumo

No período 1965-68, ocorreu uma reconfiguração das relações entre arte e política, resultante do tensionamento das proposições em curso entre radicalidade experimental e significação política. A categoria de participação, que já adquirira especial relevo nas atividades artísticas, passou a admitir o aspecto comportamental, a corporalidade, como constitutivo dessa nova posição estética. A eficácia política de tal mudança estendeu-se até meados da década seguinte, no horizonte das variadas atividades contraculturais, apesar da pressão e censura agravadas pelo AI-5.

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Biografia do Autor

  • Celso Fernando Favaretto, Universidade de São Paulo (USP)

    Celso Fernando Favaretto é doutor (1988) em Filosofia pela FFLCH da USP, área de Estética. Livre-docente (2004) pela Faculdade de Educação da USP. Atualmente, é professor-associado aposentado atuando no Programa de Pós-Graduação em Educação da FE-USP e no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Autor dos livros Tropicália, Alegoria Alegria (1979; 4ª edição, 2008) e de A Invenção de Hélio Oiticica (1992; 2ª edição, 2000; reimpressão, 2015). Foi membro fundador e coordenador do Centro de Estudos de Arte Contemporânea e da revista Arte em Revista (1979-1985).

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Publicado

2019-09-19

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

60/70: da participação ao comportamental. (2019). Literatura E Sociedade, 24(29), 105-114. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i29p105-114