Patrulheiros da moralidade: os censores diante de uma peça de Nelson Rodrigues

Autores

  • Adriano de Paula Rabelo Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i24p68-77

Palavras-chave:

Nelson Rodrigues, Boca de Ouro, Censura, Liberdade de expressão

Resumo

Este artigo analisa as relações do dramaturgo Nelson Rodrigues com a Censura do estado de São Paulo no início dos anos 1960, através da peça Boca de Ouro, tal como essas relações estão documentadas no prontuário N°. 4906 do Arquivo Miroel Silveira, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Interessa ao autor discutir como os parâmetros morais são inadequados para o julgamento de uma obra de arte, expondo os equívocos em que a atividade censória sempre recai em sua tentativa de conter a liberdade da criação artística em nome de concepções e comportamentos considerados “adequados” ou “normais”.

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Biografia do Autor

  • Adriano de Paula Rabelo, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

    Possui graduação em Letras pela Universidade do Estado de Minas Gerais (1994), mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (1999), doutorado em Literatura e Cultura Brasileira - University of Wisconsin - Madison, nos Estados Unidos (2002), doutorado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (2004) e pós-doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (2010).

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Publicado

2018-03-14

Edição

Seção

Ensaios

Como Citar

Rabelo, A. de P. (2018). Patrulheiros da moralidade: os censores diante de uma peça de Nelson Rodrigues. Literatura E Sociedade, 22(24), 68-77. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i24p68-77